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I SÉRIE — NÚMERO 24

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O Sr. Ministro das Finanças: — A resposta é simples, é olhar para aquilo que fizeram no passado. Foi com

fortíssima oposição da direita que o Partido Socialista lançou, a partir de 2005, o caminho na senda das energias

renováveis e da sustentabilidade ambiental.

Aplausos do PS.

Sr.as e Srs. Deputados, em tempo de balanço e prestação de contas, falemos também da Europa, porque

não há política europeia que não seja política nacional. Enquanto a nossa esquerda desconfia do projeto

europeu, recusa o peso da responsabilidade da participação e alguma até defende, ainda que timidamente, a

saída da zona euro. À nossa direita convivemos com uma abordagem adormecida, submissa às linhas

crescentemente radicais, que animam a direita política europeia.

Aplausos do PS.

Pois bem, com esta governação, afirmamos e provamos que o melhor futuro para Portugal reside exatamente

numa participação ativa, exigente, permanente, na construção europeia. Foi por isso que lutamos pela criação

de um PRR para enfrentar os danos da pandemia. É por isso que continuamos a lutar pela criação de

instrumentos que garantam uma capacidade comum de investimento na Europa. E é também por isso que

acompanhamos, desde o primeiro momento, o apoio à União Europeia, à Ucrânia, e que estamos na linha da

frente na reforma das regras orçamentais, defendendo normas mais flexíveis e adaptadas às realidades de cada

país.

Aplausos do PS.

Sr.as e Srs. Deputados, antes de terminar, sublinho os valores humanistas que marcaram este ciclo de

governação, valores que afirmam a superioridade do Estado social como modelo de desenvolvimento mais justo

e mais atento ao indivíduo, e que afirmam o valor supremo da identidade do ser humano, valores que recusam,

sem hesitações, a xenofobia ou a recusa da imigração.

O Sr. Eurico Brilhante Dias (PS): — Muito bem!

O Sr. Ministro das Finanças: — Todos têm de ser integrados com dignidade, todos podem contribuir para

uma sociedade mais próspera. A integração tem de ser efetiva, com respeito de todos para com todos.

Aplausos do PS.

Mais, a imigração é positiva e necessária. Dela depende muito do nosso dinamismo económico em múltiplas

áreas. Hoje, 14 % dos trabalhadores em Portugal são de origem estrangeira e asseguram um número

significativo de serviços fundamentais aos portugueses. Todos têm de ser tratados com dignidade, todos podem

contribuir para uma sociedade mais próspera. A integração tem de ser efetiva, com o respeito de todos para

com todos.

Por isso, criámos uma Agência para a Integração, Migrações e Asilo…

O Sr. André Ventura (CH): — Está a funcionar muito bem!…

O Sr. Ministro das Finanças: — … que assuma exclusivamente as funções de integração, não as

misturando com funções de natureza policial.

Aplausos do PS.

É por isso que apostamos numa escola pública capacitada para ensinar e ser um agente de integração de

culturas e línguas diferentes. Acolhemos a diferença sem medos, valorizamos o casamento de culturas sem