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22 | II Série A - Número: 059 | 2 de Maio de 1981

Estrutura
O edifIcio é caracterizado por construcão cle betão
corn placas separadoras de pisos, que nos pareceu cia
espessura de 32 cm.
Os vãos verticais são caracterizados para a função
ilurninacâo natural e ou vias de passagem. Encon
tram-se obturados corn janelas de vidro, caixilharia
de alumInio e portas de madeira a dois tercos e vidro.
Estas portas poder-se-ão considerar coma resistentes
ao fogo urn quartcy de hora, excepção feita a algumas
que se situam nos andares de apoio técnico.
Os vãos horizontais são constituldos par duas esca
das, uma das quais considera-se como resistente ao
fogo, ja que se encontra dentro do elemento de
construcão chamado caixa de escadasD. A outra
escada é em aberto e central em relacão a defiuiçao
espacial do edifIcio. Veriflcámos a existência nesta
escada de elernentos de decoraçao
considerados de
moderadamente inflamâveis.
A escada compartimentada, não fora
a existência
de armazenagem nos seus patamares,
poder-se-ia con
siderar de incombustIvel, sendo
a sua implantação
numa das alas deste
complexo, cuja relaçäo largura/
comprimento é de cerca
1: 20.
A caixa de elevadores
encontra-se nos vestibulos
de chegada aos pisos das escadas
mencionadas.
Diferenciacao de riscos par piso
Dada que as vias de
acesso para o exterior se
fazem a dais
niveis, nâo existem, por isso,
pisos de
cota negativa.
1.’ piso
Assim, no piso a cota
0,0, verificárnos a existência
de alguns sectores de
manutenção e armazenagem
e ainda a local de
distribuição da energia eléctrica.
Os sectores de manutenção
são: oficinas de meta
lomecanica, oficinas de
electrónica e de electricidade
e ainda
sectores de apoio aos
iaboratórios, comö
sejam: sector de
produção• e enchimento de
ar lfquido
e de fraccionamento de
ar, de equipamen,tos de me
dida em vidro
e ainda alguns laboratórios
de espec
trometria de inassa.
Para além da falta
de prevenção e
protecçäo de
Indole geral que
referiremos em análise
global, yen
ficámos que numa
das cabinas de
transformação se
fazia armazenagern
de equipamentos, alguns
dos quais
facilmente in.fiamáveis,
caso de pneus e
mateniais con
géneres, urn interruptor
em aberto e
a inexistência
de urn
pequeno extintor de
BCF na oficinä de
manutenção e apoio
de eleêtrónica.
2.° piso
Julgamos que este piso
está sobreelevado em
rela
cão ao anterior de cerca
de 1,5 m.
Neste encontramos urn
laboratório de mediçao
de
ruIdo e toda urna estrutura
para este tipo de
ensaios.
A câmara de medição de
refiexão de vibracoes
audIveis tern uma configuraçao
que necessita
de urn
pé-direito de 6 m.
Não nos apercebernos
de qualquer falta
de segu
ranca contra incêndios
neste sector.
3. piso (vestibula principal)
Neste piso verificâmos a existência de urna pequena
sala de recepcão e que serve tambérn corno cafetaria,
urn anflteatro, caracterizado pela sua alta carga tér
mica derivado dos elementos de decoracâo (falta de
previsão), que em caso de eclosão de incêndio pode
provocar a intoxicacão dos presentes.
Este anfiteatro não possui no seu interior extin
tores que facilitem, para além do possivel ataque
ao sinistro, a fuga dos utentes.
Neste piso encontrarnos uma biblioteca, que se
desenvolve ainda em piso superior e de forma corn
partimentada em relacão aos demais riscos.
Verificámos a existência de extintores de pó qul
mico seco em mimero suficiente
para o actual con
teüdo (valor do potencial térmico
actual), mas que
num futuro próximo näo responde
a probabilidade
de extensãa. Par outro lado,
este tipa de agente de
extinção näo permite a fase de
rescaildo, a que pode
limitar uma eflciência.
Assim, julgamos conveniente a colocacão de duás
unidades de extinçao a água pulverizada que permi
tam fuga a rescaldo após a aplicacao
dos extintores
de po qulmico seco e que não estragam de
forma
alguma, coma a primeira observacâo se conclui,
os
livros e circunscritos existentes, pois a sua
passagem
do estado lIquido a vapor aumenta
a estado higro
métrico do ar.
40
pjSO (2.’ andar)
Neste piso verificárnos que nele se situam
os ser
vicos adrninistratiyos.
Este piso desenvolve-se
na ala entre escadas e
contém diversos
gabinetes de caracterlsticas médias
em termos de carga térrnica.
Verificámos que para a area
ütil disponIvel a
mero de extintores deverá ser
aumentado em cerca
de duas unidades de
capacidade media e a água
pulverizada.
50
piso (3.’ andar)
Reside aqui urna
lacuna da nossa parte, pois não
sabemos de todo se
visitárnos este piso.
A falta de urn elemento de apoio dfrecto e
o facto
de termos feito esta inspecção em três dias
espraia
dos no tempo reduzem urn pouco a nossa
culpa na
fonnulacão do desenvolvimento dos espaços
e suas
funçôes.
6.’ piso (4.’ andar)
Venifica-se neste piso uma concentraçâo
grande de
riscos, quer pelo tipo de iaboratórios nele
instalados,
quer pelos processos qulmicos e
operaçöes executadas,
quer ainda pela
manifesta failta de espaço em termos
de armazenagem de postos de trabaiho
e de implan
tacão de equipamentos.
Consideramos este piso coma urn autêntico paiol.
Podemos afirmar, sem desmentido, que hoje, em
qualquer pals europeu, não se perniite
a existência
de laboratórios deste tipo senão em edifIcios
térreos
e rodeados de certas
precauçöes.
Não sabemos a que presidiu, na sua irnplantaçao,
a urn nivel media do ediflcio,
sabendo-se das proba
biidades de explosão existentes e cia
possIvel afec
tação da estrutura do edifIcio.
Se estes laboratónios


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