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23 | II Série A - Número: 059 | 2 de Maio de 1981

(de gases
liquefeitos, de
fotoquirnica, qumniica estru
tural i e
ii) se situassern
no ültirno piso, ainda pode
riamos
supor que houvesse
a ideia de poupar algumas
vidas,
se barn que as
projecçöes verificadas pudessern
afectar
passantes, mas
colocá4o em zona media do
edifIcio que nos
parece bastante gravoso.
Vamos fazer uma
pequena listagem dos
gases corn
primidos utilizados
neste piso:
Hidrogénio;
Oxigénio;
Oxida de carbono;
Oxido dinitrogenio;
Cloro;
Gas da companhia;
Acetileno;
e ainda as seguintes substâncias
quimicas:
Alcoois;
Cetonas;
Perdxidos;
Cloratos;
e os elementos quimicos
sódio e potássio,
que em
termos de explosäo
e ou incêndio são
considerados
dos mais perigosos, já
não contando corn
alguns
outros produtos que
poderâo vir a constituir
urn
risco ainda mais grave,
ou seja, o de intoxicacäo
colectiva e provavelmente
letal.
A nica solucâo que verlamos
como meclida de
seguranca, segura, seria a mudanca
de alguns destes
laboratórios pam urn pavilbao
isolado de urn ilnico
piso.
Como tal não deverá ser
possivel a curto prazo,
teremos de opinar outras soluçöes, que
embora no
väo diminuir substancialmente a
risco o acautelam.
Veriflcáios ainda
três factores que agravam
de
sobremaneira a segurança-incêndio
e que são:
1) A ocupacão
dos corredores corn
equipamentas
armârios de armazenamento
e ficheiras. Em
termos arquitectorais, ao
conceberern-se es
tes corredores pensou-se
neles coma via de
circulacão normal, sem
os consequentes des
vic>s ou paragens. Em
termos de seguranca,
a ainda dentro do ponto
de vista arquitec
tónico, estas vias são consideradas
de fuga,
a que quer dizer
que se encontram cal
culadas em relacão a area
media de ocupa
cao de determinada funcão;
2) A grande densidade
de equipamentos face aos
pastas de trabaiho.
Sabernos que estas são de
certo modo flu
tuantes, mas veriflcárnos uma
certa desor
denaçâo na movimentacão par falta
de es
paço. Esta situacão é demasiado
perigosa
pam continuar a existir, jã que pode
obstar
a fiiga;
3) Armazenagem na
ünica caixa de escadas resis
tente ao fogo.
Esta situacão ‘é altamente
perigosa e
lesiva dos interesses dos ocupantes dos andares superiores, que poderão
ver coarcta
das todas as possibilidades
de fuga. Esta
armazenagem, para além de
diversos equi
pamentos mais ou menos inócuos
pela sua
combustibilidade, possui
ainda armários corn
as mais diferentes produtos
quIrnicos e em
atitude de sopesar riscos a
colocacâo de
garrafas vazias ou cheias
dos mais diferen
tes gases, além de
haver ainda a distribui
cão de hidrogénio a partir
do patarnar de
circulação.
Assim, sugerimos como recomendaçöes
o seguinte:
Todas as garrafas de gases liquefeitos deverão
si
tuar-se fora do edifIcio, sempre quo utilizados
em frequência;
Garrafas de gases liquefeitos de utilizacão espo
rádica. poderão permanecer em carros conce
bidos para a efeito, bern cintadas a durante o
perIodo de trabaiho, regressando de irnediato a
uma zona de armazenamento;
Desobstrução integral de todas as vias de circuila
cão, vestIbulos e escadas;
Redimensionamento dos espacos ocupacionais,
quer de arrnazenagern, quer de trabaiho;
Tomadas de corrente eléctrica em zona qua não
seja facilmente
acessivel
a choques e canse
guintes quebras de material;
Colocação do vidros antideflagrantes nas hotter;
Colocacão do sistemas pontuais de axthção auto
mãtica nas hotter.
7° piso (5.° andar)
Esto piso consideramo-lo coma a menos perigoso
em relacão aos andares onde se processam trabaihos
de investigação.
A maio.ria dos processos decorrentes, embora
en
volvam deterrninados risoos, estas. nflo são compatIveis
corn urn alargamento em tormos do propagacào.
8.° piso (6.’ andar)
Neste sector desenvolvem-se as instalacöes de
Cen
tra do FIsica Molecular.
Tendo em conta o qua já. foi referido em termos
de garrafas contendo gases liquefeitos, julgarnos
que
as medidas de prevencäo e proteccão a serern
tamadas
se enquadram nas recomendacöas gerais qua
iremos
formular. V
M&os de prevencáo e nteiwencäo
Em termos de prevenção, verificámos a
existência
do urn sistema manual de alarme
geral em todo o
edifIcio e notárnos quo na entrada
de cada corredor
existem uma planta cam a iocalizacâa das escadas
a vias de fuga.
Em termos de protecção verificárnos
a existéncia
do duas colunas montantes,
em cada extremo do
edifIcio, corn bocas de incendio armadas
de aguihetas
a coma nieio de primeira intervençfla diversos
extin
tores, do vários tipos, na
sun quasa totalidade do
acordo corn Os SCOS e numa densidade qua
nos apraz
registar.
Näo é urn ou outro
ponto qua possa estar mais
problematicamente
defendido qua reduz o trabaiho
de quem perspectivou, e.
bern, a colocacao deste
equipamento de primeira intervenção.


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