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39 | II Série A - Número: 062 | 8 de Maio de 1981

A
construcão de urn novo hospital é desde ha muito
tempo
uma aspiracão e uma necessidade das popu
lacöes.
Mas o que se requer é urn hospital capaz e näo
urn
pequeflo (carrnazémD de doentes como o actual.
t)urante dois anos esteve encaixotado neste Hospital
urn
moderno equipamento de raios X, por näo haver
urn
posto de trasformacäo e por falta do ramal de
alimefltacaO em. alta tensão.
Colocado o problema a Administracäo Central, foi
logo dito que
não havia verba nem para urna
coisa
nem para outra. Depois de várias diligências e insis
tências foi posto a funcionar o equipamento, mas em
condicöes deficientes e de subaproveitamento (20
30.
Muitos dos doentes, por vezes
corn perigosos
inconvenientes, tern de recorrer a serviços
externos
e ao
Hospital Militar.
Nestes termos, ao abrigo das disposicöes
constitu
cionais e regimentais aplicaveis, requeremos
ao Go
vemo, por intermédio do Ministério dos
Assuntos So
ciais, a prestacao das seguintes informaçoes:
1) Uma vez que o actual Hospital
de Tomar näo
serve já as necessidades
das populaces,
pensa o MAS tomar
algumas medlidas?
Quais? E quando?
2) Estará o MAS disposto
a resolver o caso do
ramal de abastecirnento,
indispensável pam
que o equipamento
possa funcionar e
sér
plenamente aproveitado?
Assembleia da Repüblica, 6 de
Maio de 1981.
Os Deputados do PCP: Dias
Lourenco — Alvaro Bra
sileiro.
Requerimento
Ex.mo
Sr. Presidente
da Assembleia da Repü
blica:
A situacäo do Hospital Distrital
de Faro 6 extre
mamente grave, podendo mesmo
caracterizar-se como
sendo uma ((coleccão)) de
caréncias.
Protestos justos das populacôes
atingidas, diligên
cias das autárquias
locais, requerimentos parlamen..
tares não tern
obtido a necessária resposta.
0 que C
tanto mais
inaceitável quanto:
1) No servico de sangue a ilnica pessoa
especia
lizada é a empregada da limpeza.
Ha Ca
rências de material e o que existe
está bra
de moda ha muitos anos e näo existem
me
dicos da especialidade. Pode dizer-se
quo
este, apesar da sua importância
básica (par
ticularmente no campo das
intervençôes
cinirgicas), é urn dos servicos
mais caren
tes de todo o Hospital;
2) Não se compreende que
o laboratório do
Hos
pital funcione apenas ate as
24 horas (e isto
não se deve apenas
a falta de pessoal, mas
também a (burocraticeD
no pagamento das
horas extraordinárias);
3) Não existe
no Hospital urn dnico
medico otor
rinolaringologista!
4) 0 servico de
estomatologia tinha inicialmente
boas instalacoes. Contudo,
como nunca
funcionou, elas tern
vindo a degradar-se
(refira-se que presentemente
C de cerca de
1000$ o preço a pagar num medico de
c11nica privada para arrancar
urn dente);
5) A ala de
rnedicina näo abre;
6) Tambérn os
serviços de cirurgia
se defrontarn
corn problemas;
7) Contudo,
a rnaior caréncia
é cle enfermeiros.
0 próprio presidente
da Comisso
Instala
dora da Administraçäo
Distrital de
Faro
aflrmou recentemente
que o Hospital
Dis—
trital de Faro
se encontra

devido a faita
de enfernTeij-Os.
A falta de
habitaçoes —
como alias
também reconhe
ceu o presidente
daquela Comissäo
insta
ladora —
continua a ser
urn dos
factores
que dificultam
e impedem
mesmo a ftxacäo
de enfermeiros
(bern como de
outro pessoal
de satide)
em Faro.
Da anunciada
reactivaçäo da
Escola de Enfer
magem de Faro
nâo se podem
esperar, Dbviamente,
as medidas que
urgem ser tomadas
neste campo,
uma
vez que os
30 alunos corn
que a Escola
vai abrir so
dentro, de trCs
anos, na meihor
das hipóteses.
estaräo
aptos para o
exercIcio da
profissäo.
Nestes termos,
ao abrigo das
disposiçôes
constitu
cionais e
regimentals aplicáveis,
requeiro ao
Governo,
por interrnCdio
do Ministério
dos Assuntos
Sociais,
o seguinte:
1) Informaçäo
sobre as medidas
já tomadas ou
a tomar para
obviar as situaçöes
acima
descritas;,
2) Informacào
sobre o tempo,
modo e prazos de
execuçäo dessas
medidas.
Assernbleia da Repdblica,