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18 DE NOVEMBRO DE 1987

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GRÁFICO 2 DESPESAS TOTAIS — ACUMULADO

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Por sua vez, as receitas totais (gráfico 3) apresentavam até uma sub-realizaçâo da ordem dos 6,5% que, em valores absolutos, foi mais que compensada pelas

COÂFICO 1 RECEITAS TOTAIS — ACUHULAOO

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economias do lado da despesa, conduzindo à evolução do saldo global visível no gráfico 1. Mesmo excluindo as poupanças verificadas a nível dos juros da dívida pública —largamente independente da acção do Governo —, o saldo global até Setembro mostra-se conforme com o padrão normal.

Os valores conhecidos da receita e da despesa permitem apontar para um défice anual do Estado muito próximo do orçamentado, ou seja, na ordem dos 447 milhões de contos (cerca de 8,7% do P1B contra cerca de 10,3% em 1986).

GRÁFICO <. DEFICIT DO ESTADO / PI B V.

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A experiência de 1987 em termos de acompanhamento da execução orçamental será continuada e aperfeiçoada em 1988, devendo alargar-se progressivamente a outras entidades do sector público administrativo, por forma a assegurar a contenção das necessidades de financiamento ao nível —ou, desejavelmente, abaixo — do previsto. Aliás, os progressos registados em 1987 permitiram uma articulação efectiva mais estreita entre as políticas monetária e orçamental, na medida em que foi possível, pela primeira vez e a partir de Junho, informar periodicamente o Banco de Portugal das necessidades de financiamento do Estado previstas para os dois trimestres seguintes. No sistema de controle monetário vigente esta antecipação constitui um elemento fundamental da gestão dos limites de crédito, a ser continuado e apurado em 1988.