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II SÉRIE — NÚMERO 37

tais afirmações provenham de quem «deva informar a opinião pública». JvTBow acentuou que a UNESCO que «se tem preocupado com os problemas da circulação da informação no Mundo e, a este respeito, todas as decisões que tomou na sua conferência intergovernamental sobre políticas de comunicação na América Latina, há dois anos, tendem à livre circulação da informação e a uma circulação equilibrada da mesma».

Em 11 de Outubro terminou em Paris uma primeira reunião preparatória da UNESCO para uma conferência sobre a «comunicação social no Mundo», que esta organização das Nações Unidas vai realizar no próximo ano.

Em Novembro o director-geral da UNESCO afirmou que esta organização é a favor da distribuição de serviço noticioso em qualquer país e que os jornalistas não devem ser alvo de pressões oficiais.

A declaração adoptada há um ano no encontro da UNESCO em Paris apela para reformas radicais destinadas a fornecer aos países em vias de desenvolvimento uma «voz mais alta» na forma como as notícias sobre esses mesmos países são redigidas e distribuídas por todo o mundo.

Reunida em Novembro, a comissão criada pela UNESCO para estudar a globalidade dos meios de comunicação social está a considerar certas propostas que para alguns países ocidentais e do Terceiro Mundo «poderão atentar contra a liberdade internacional da imprensa». Algumas das propostas apelam para um código internacional de ética para os jornalistas, a redução da «perniciosa influência da publicidade», esforços para erradicar os monopólios da comunicação social e «circunscrever» a actividade das organizações transnacionais.

Muitas destas propostas deverão ser modificadas, ou totalmente afastadas, da versão final do extenso relatório da comissão, a ser apresentado no dia 30 ao director-geral.

O resultado final das reuniões da comissão foi o de que os jornalistas devem ter acesso a todas as fontes de informação em qualquer país.

4 — Situação financeira das empresas 4.1 - Tiragens

Segundo referiu o Diário Popular, as tiragens no mês de Janeiro eram as seguintes:

Diários:

Diário de Notícias — 73 448;

Jornal de Notícias — 70 597;

Diário Popular — 66 994;

O Diário — 61 249;

O Comércio do Porto — 55 891;

O Dia — 44 350;

O Primeiro de Janeiro — 44 290;

Semanários:

Tempo — 71 400; Expresso — 68 725; O País — 68 725; O Jornal — 67 355; Edição Especial — 41 900; O Sete — 33 150;

Desportivos:

A Bola — 138 105;

Mundo Desportivo — 45 620;

Record — 40 775.

Segundo a imprensa de 13 de Outubro, o Ministério da Comunicação Social recordou, em nota, que «é obrigatória a menção em lugar e em caracteres bem visíveis de todos os números de todas as publicações periódicas da tiragem média correspondente ao mês imediatamente anterior ao da menção de que se trate».

Chamando a atenção para a necessidade de cumprimento daquele preceito legal, o Ministério da Comunicação Social diz ter verificado que algumas publicações não têm cumprido esta disposição e recorda que as faltas em relação àquele preceito «ou a sua consciente inexactidão fazem incorrer a empresa editora em multa de .5000$ a 50 000$ e cada um dos seus administradores e membros do respectivo órgão de fiscalização, bem como o director da publicação, em multa equivalente ao mínimo da décima parte e ao máximo da quinta parte do ordenado mensal correspondente às respectivas funções».

M - Alteração de preços de venda

Os jornais diários passaram a custar, a partir do dia 1 de Fevereiro, 10$. O aumento do preço dos quotidianos (2$50) representa um agravamento da ordem dos 34%.

Dos dez jornais que se publicam em Lisboa e no Porto, somente O Diário, da capital, não acompanhou aquele agravamento, passando a ser vendido ao preço de 8$, o que traduz um aumento de 6,7%.

A partir de 1 de Junho os semanários passarão a custar 15$. O aumento foi decidido após uma reunião entre representantes das várias administrações, anunciou o jornal Tempo, que sublinha tal ser devido aos sucessivos aumentos do papel. A este propósito, aquele semanário acentuou que a tonelada de papel custava em 1975 10 065$, custando já em 1978 15 918$. No princípio de 1979 sofreu novo aumento, que foi mais tarde actualizado (em Março) para 19 468S. Tendo em conta que o preço do papel aumenta sempre que o escudo se desvaloriza 2 % em relação ao dólar, admite--se novo aumento ainda este ano para cerca de 21 000$ a tonelada.

O Diário, que na altura do aumento do custo dos jornais, em Janeiro último, resolvera manter o preço de 8$, anunciou em Julho que passará a vender-se a 10$. Razão invocada: o contínuo aumento dos preços, principalmente do papel, além de outros encargos com outros factores de produção e distribuição.

4JJ - Subsídios a avales

Despacho normativo sobre «subsídio de papet»

Sobre a atribuição do subsídio de papel às empresas jornalísticas, o Ministério da Comunicação Social emitiu no dia 24 de Maio um comunicado no qual afirma que, «de acordo com um despacho normativo enviado para publicação no Diário da República, o Ministério