O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

170-(56)

II SÉRIE-A — NÚMERO 10

As verbas transferidas no quadro da Lei das Finanças Locais ultrapassarão em 1991 os 11 milhões de contos e as verbas facultadas pela Administração Central para satisfazer necessidades de financiamento no âmbito da Segurança Social atingem cerca de 10 milhões de contos.

10 — Relações financeiras com a Comunidade Económica Europeia

Os fluxos financeiros estabelecidos entre Portugal e a CEE podem sintetizar-se nos termos do mapa que se segue (quadro vil 1.1).

De acordo com os valores ali previstos daqueles fluxos financeiros, globalmente considerados, .resultará um saldo favorável a Portugal de 187,4 milhões de contos.

No que respeita a receitas orçamentais ocorre uma expressiva redução —19,1 milhões de contos estimados para 1990 e 11,5 milhões de contos previstos para 1991—, agravando-se, assim, o impacte negativo no Orçamento do Estado, como resulta da análise do mapa junto (quadro vn.1.2).

QUADRO vii. 1.1 Fluxos financeiros com as Comunidades Europeias

"VER DIÁRIO ORIGINAL"

QUADRO VII. 1.2

Incidência orçamental dos fluxos financeiros entre Portugal e as CE

11 — Grandes Opções do Plano

O nível de desenvolvimento de Portugal e a necessidade da sua adaptação às condicionantes externas exigem, desde há alguns anos, um esforço prolongado de transformação e ajustamentos estruturais, o que passa pela definição de um conjunto de objectivos e acções.

Foi nesse sentido que o Governo propôs e a Assembleia da República aprovou as grandes opções do Plano de médio prazo, que explicitam a estratégia de desenvolvimento para o período de 1989 a 1992.

Foram então definidos como grandes objectivos estratégicos:

Absorção do défice de desenvolvimento e uma maior convergência real entre as economias portuguesa e comunitária;

Modernização das estruturas produtivas, das instituições e mercados e de comportamentos;

Melhoria das condições de vida das populações, desenvolvimento dos mecanismos de solidariedade social e correcção das assimetrias regionais.

A linhas de actuação que enformam as Grandes Opções do Plano para 1991 respeitam estes grandes objectivos, mas não deixam de refectir as profundas transformações internacionais com forte incidência a nível comunitário, a saber: a evolução no Leste Europeu, a reunificação alemã, o aprofundamento da construção comunitária e a crise no Golfo.

Este conjunto de alterações não pode deixar de ter consequências para a economia portuguesa, e daí a necessidade de alguns ajustamentos nas acções a desenvolver, como resposta aos desafios que nos são colocados.

Igualmente enquadrados nas grandes opções do Plano de médio prazo, são consagradas três linhas de força:

Afirmação de Portugal no mundo; Modernização e crescimento sustentado na economia;

Dimensão social e qualidade de vida do cidadão.