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2006 | II Série A - Número 062 | 06 de Setembro de 2000

 

Este desenvolvimento é estimulado por excelentes acessibilidades viárias a nível regional e a nacional através da ER 125 e, mais recentemente, através do nó de Pêra do IC4 - Via Infante de Sagres (a 4km).

Caracterização dos equipamentos

Sede da junta de freguesia;
Creche;
Escola pré-primária;
Escolas do ensino básico do 1.º ciclo;
Centro de actividades de tempos livres;
Polidesportivo;
Extensão do Centro de Saúde de Silves;
Transportes públicos colectivos rodoviários;
Táxis;
Estação dos CTT;
Mercado público;
Estabelecimentos de comércio de construção civil;
Estabelecimentos comerciais de decoração;
Estabelecimentos comerciais de vestuário;
Sapatarias;
Estabelecimentos de comércio alimentar;
Padarias;
Estabelecimentos de restauração;
Estabelecimentos comerciais de electrodomésticos, material eléctrico e telecomunicações;
Estabelecimentos comerciais de viaturas e de motociclos;
Oficinas de reparação de automóveis;
Posto de abastecimento de combustíveis;
Agências de seguros;
Agências imobiliárias;
Papelarias;
Drogarias;
Agência da Caixa de Crédito Agrícola.

Considerando que a povoação de Pêra, sede da freguesia do mesmo nome, reúne todos os requisitos enunciados peto artigo 14.º da Lei n.° 11/82, de 2 de Junho, para ser elevada à categoria de vila e tendo em conta as razões de ordem histórica.
Considerando que a povoação de Pêra possui todos os equipamentos colectivos previstos no artigo 12.º da Lei n.º 11/82, de 2 de Junho.
Nestes termos, o Deputado do Partido Social Democrata abaixo assinado, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, apresenta à Assembleia da República o seguinte projecto de lei:

Artigo único

A povoação de Pêra, no concelho de Silves, é elevada à categoria de vila.

Palácio de São Bento, 26 de Julho de 2000. - O Deputado do PSD, Carlos Martins.

PROJECTO DE LEI N.º 274/VIII
ELEVAÇÃO DA POVOAÇÃO DO ALGÔZ, NO MUNICÍPIO DE SILVES, À CATEGORIA DE VILA

Caracterização geográfica

O Algôz insere-se no barlavento algarvio, sendo a sede de uma das oito freguesias do município de Silves, distrito de Faro.
Situada no sudeste do município de Silves, confronta a norte com a freguesia de S. Bartolomeu de Messines, a sul com a freguesia da Guia (município de Albufeira), a este com a freguesia de Paderne (município de Albufeira) e a oeste com as freguesias de Alcantarilha e de Pêra.
A freguesia ocupa uma área territorial de 39,6 Km2, aproximadamente 6% do município de Silves, e é constituída, de acordo com o PDM, por 16 lugares: Alvados, Aldeia de Tunes, Algôz, Alvaledes, Baiãs, Barranco Longo, Ferrarias, Paço e Corgo, Ribeira Alta, Ribeira Baixa, Serras, Sobrado, Taipas, Vales de Algôz, Foral, Lamijo e Lapa, sendo ainda referenciados o Bairro de N.ª Sr.ª da Piedade, a Chaminé e a Lagoa de Viseu.
O Algôz apresenta uma paisagem mediterrânea, o que se relaciona com as características de relevo, clima e vegetação, associadas à sua localização no barrocal algarvio.
Estas características conferem ao território da freguesia, onde se localiza a povoação do Algôz, um dinamismo económico assinalável no domínio agrícola, nomeadamente na fruticultura e floricultura, uma vez que parte da sua área se enquadra no perímetro de rega do Arade.

Caracterização demográfica

A população residente no Algôz, de acordo com o censos de 1991, é de 2842 habitantes, o que representava uma densidade habitacional de 71,7 habitantes por Km2.
De realçar que a variação da taxa de crescimento de 1960 a 1991 foi de 18,2%, o que representa um acréscimo populacional significativo, de tendência inversa à registada em quase todo o barrocal algarvio e, inclusive, nas restantes freguesias do município de Silves.
No entanto, atendendo às projecções demográficas do Instituto Nacional de Estatística para o censos de 2001, estima-se uma população superior a 3500 habitantes, o que equivalerá a uma taxa de crescimento de 24%, a qual, mais uma vez, demonstrará o desenvolvimento do Algôz.
De referir que o número de eleitores inscritos na freguesia é de 2094, situação que credita as perspectivas de crescimento demográfico.

Caracterização histórica

De acordo com Francisco Xavier Ataíde de Oliveira, autor da Monografia do Algôz e seu ilustre filho, verdadeiramente a história do Algôz começará com a história da nossa monarquia, apesar de serem muitos os vestígios do povo romano.
Aquando do domínio árabe, o Algôz viveu as questões resultantes do dualismo de crenças dos seus habitantes e por essa ocasião muito contribuiu para o reforço da fé católica a luz que irradiava da sepultura de um santo no alto de um promontório.
Um outro acontecimento que contribuiu para o reforço da fé dos habitantes do Algôz foi a passagem em 1069 de D. Fernando com as suas forças militares pelo Algôz, aquando da tomada da cidade de Silves.
É deste período que data a definição do nome da povoação e, posteriormente, da freguesia, dado que conta-se até que fora esse rei que em resposta aos seus cabos de guerra, que amesquinhavam a importância das nossas muralhas, dizendo que nada era, terá dito: algo és, e a estas palavras se fora buscar o novo nome da villa - Algoes, Algôs.
Com a conquista de Silves, no tempo de D. Afonso III, o Algôz fica incorporado na coroa portuguesa e no reinado de D. Fernando verifica-se a fixação, na povoação, de ilustres famílias espanholas, o que ilustra a importância do Algôz.