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82 | II Série A - Número: 107 | 9 de Julho de 2007

revisão em alta da procura externa relevante para a economia portuguesa), e a recuperação gradual da procura interna, para a qual contribui a formação bruta de capital fixo. A revisão da previsão para o consumo público, que cai 0,1 p.p. face à previsão do PEC, é compatível com a alteração recentemente anunciada da meta para o saldo orçamental das Administrações Públicas relativa a 2007, de -3,6% para 3,3% do PIB.
Por sua vez, prevê-se uma redução das necessidades de financiamento da economia portuguesa face ao exterior, para a qual contribui a evolução favorável da balança de bens e serviços, mais do que compensando a deterioração da balança de rendimentos. Salienta-se, contudo, o aumento do nível dessas necessidades relativamente às projecções formuladas no PEC, em virtude da revisão entretanto operada nas Estatísticas da Balança de Pagamentos.
No mercado de trabalho, a aceleração do crescimento económico e as políticas de fomento da criação de emprego, prevenção e combate ao desemprego, e da melhoria da adaptabilidade dos trabalhadores, possibilitarão o aumento do emprego e a redução da taxa de desemprego, a qual deverá cair, em 2008, para um nível médio de 7,2%.

Quadro II.3. Cenário Macroeconómico (Taxas de variação homóloga em volume, %)

2006 2007 (e) 2008 (p)
PIB 1,3 1,8 2,4
Procura Interna 0,2 0,9 1,7
Consumo Privado 1,1 1,3 2,0
Consumo Público -0,3 -1,4 -1,5
Investimento (FBCF) -1,6 1,9 4,0
Exportações 8,8 7,4 6,9
Importações 4,3 4,0 4,5
Taxa de desemprego (%) 7,7 7,5 7,2
Emprego Total (taxa de variação, em %) 0,7 1,0 1,2
Taxa de Inflação (a) 3,1 2,1 2,1
Rendimento Disponível dos Particulares 1,5 2,0 2,0
Saldo Conjunto das Balanças Correntes e de Capital (% do PIB) -8,7 -8,5 -7,9 Fontes: INE e Ministério das Finanças e da Administração Pública.
(a) Taxa de inflação medida pela variação no Índice de Preços no Consumidor.

A actual projecção aponta para uma diminuição da taxa de inflação média anual, medida pelo Índice de Preços no Consumidor, em 2007 e 2008, para 2,1%. Esta evolução reflecte a dissipação do efeito de base associado ao aumento da taxa normal de IVA em Julho de 2005 e um comportamento de moderação dos custos e das margens de lucro. Salienta-se que esta moderação, a par das reformas estruturais em curso, é essencial à recuperação da competitividade, o que permitirá a concretização das projecções para o emprego, taxa de desemprego, exportações e PIB.