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66 | II Série A - Número: 101 | 26 de Maio de 2008

que as medidas restritivas ao Zimbabuç “não deverem constituir um obstáculo á realização da Cimeira com sucesso”. A importância da temática da governação e direitos humanos foi referida, quer pela UE, quer pelo lado africano, como central à nova parceria estratégica. Apesar de terem sido tecidas fortes críticas pela UE quanto à contínua situação de violação dos direitos humanos no Zimbabuç, a “questão zimbabueana” acabaria por não dominar os trabalhos da Cimeira.

Diálogo com a CEDEAO: Portugal acompanhou e participou activamente na gestão e resolução das crises na África Ocidental, apoiando sempre o papel da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO), enquanto organização subregional com reconhecida influência estabilizadora na região. De destacar também o aprofundamento da dimensão internacional do diálogo sobre Migrações, desenvolvido no quadro do Grupo de Trabalho Conjunto criado em 2006.

Diálogo com a IGAD: revitalização do diálogo com a Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (IGAD), com a realização de uma “Troika” de Altos Funcionários e de uma “Troika” Ministerial UE-IGAD, a inaugurar a Presidência portuguesa na área de África, no dia 12 de Julho. Questões centrais à situação no Corno de África (Sudão, Somália, questões de desenvolvimento) estiveram no cerne das discussões, tendo sido manifesto o desejo mútuo de uma aproximação e a vontade de um diálogo regular entre as duas partes.

Diálogo com a China: na sequência do diálogo já iniciado pela Presidência alemã e das discussões havidas no COAFR, coube a Portugal a formalização e consolidação dos primeiros passos para um diálogo regular com a China sobre África. Este avanço reflectiu-se no profícuo diálogo entre o Representante Especial da UE (REUE) para o Sudão, Embaixador Torban Brylle, com o respectivo interlocutor chinês, Embaixador Liu Guijin, abrindo um positivo precedente para uma colaboração mais estreita nas questões relativas ao continente africano.