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71 | II Série A - Número: 101 | 26 de Maio de 2008

Nos países do Médio Oriente e do Magrebe, a UE acompanhou as reformas políticas e económicas dos mesmos, e fomentou o diálogo no âmbito do Processo de Bolonha, da Parceria Euro-Mediterrânica e dos Conselhos de Associação da UE.

Líbano: a UE acompanhou a evolução da situação interna do Líbano ao longo de 2007, em que se registou uma crescente violência e tensão entre as diversas forças libanesas.
Em Maio, saudou a constituição do Tribunal Especial para o Líbano e manifestou o seu interesse em contribuir, nomeadamente a nível financeiro, para a sua entrada em funcionamento. Em Agosto, saudou a realização das eleições parciais no Líbano para escolha dos substitutos dos dois deputados anti-sírios assassinados em Novembro de 2006 e Junho de 2007. Considerou que aquelas decorreram de forma livre e imparcial, constituindo um importante passo para o reforço e respeito das instituições democraticamente eleitas do país. Em Setembro, saudou o fim dos confrontos entre o exército libanês e o grupo Fatah al-Islam, bem como os esforços do governo libanês para restaurar a paz e a estabilidade no país e comprometeu-se a contribuir para os processos de reconstrução e de desenvolvimento económico do Líbano, nomeadamente através do Acordo de Associação. Por fim, a União condenou todos os actos terroristas e outras actividades que põem em causa a estabilidade interna do Líbano, apelando à paz e ao diálogo inter-libanês e ao respeito pelas suas instituições legítimas e democráticas.

Israel: no quadro bilateral das relações UE-Israel, interessa realçar a realização do Conselho de Associação com Israel, em Março, em Bruxelas, assim como do SubComité de Diálogo Político, em 22 de Outubro, em Sderot.

Processo de Paz do Médio Oriente (PPMO): a acção promovida pela UE pauta-se pelo apoio constante às negociações entre as partes. Assim, tem acompanhado com especial atenção os desenvolvimentos no terreno, insistindo na necessidade de concretização das obrigações decorrentes do “road map”, nomeadamente o congelamento da actividade de construção/expansão dos colonatos por parte de Israel e a efectiva garantia da segurança e estabilidade pela AP em Gaza e na Cisjordânia.