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68 | II Série A - Número: 101 | 26 de Maio de 2008

China: a Presidência portuguesa foi a anfitriã, a 25 de Outubro, da 3ª sessão do diálogo estratégico entre a UE e a China. Esta reunião lidou predominantemente com os desempenhos dos dois enquanto “actores mundiais” – em África, nas Nações Unidas – e perante os “desafios globais” – da energia e alterações climáticas, entre outros.
Versaram-se as duas âncoras do projecto de futuro para a China traçado pelos seus dirigentes – o “desenvolvimento científico” e a “sociedade harmoniosa” –, por um lado, e o futuro de uma actuação externa mais coerente e reforçada da Europa no mundo, por outro. Este canal de comunicação – restaurado no ano que precede uma série de eventos, como os Jogos Olímpicos de Pequim - constituiu um momento importante de fomento do aprofundamento das relações entre a UE e a China.

É de referir ainda a realização da X Cimeira UE-China (Pequim, 28 de Novembro), que adoptou uma Declaração Conjunta. Na referida Declaração, a UE deixou expressa a sua preocupação pelas tentativas das autoridades de Taiwan de promoverem actividades capazes de alterar o actual status quo. A Presidência portuguesa impulsionou a definição de um conjunto de critérios que permitam uma participação relevante de Taiwan em organizações multilaterais de carácter eminentemente técnico, que não requeiram a qualidade soberana estadual aos seus membros, numa atitude realista, mas de absoluto respeito pela “one China policy” da UE. Foram abordados outros temas políticos, como Birmânia/Myanmar, não proliferação, Médio Oriente e África.

Coreia do Norte: a UE acompanhou de perto os desenvolvimentos na Coreia do Norte, no quadro da vigilância da não proliferação de armas de destruição maciça, tendo em conta o factor de instabilidade que este país representa numa das regiões de maior importância económica no mundo.

No seguimento do teste nuclear norte-coreano de 2006, a UE adoptou a Posição Comum 2006/795 e o Regulamento 329/2007/CE, de 27 de Março, relativos à aplicação de medidas restritivas contra a Coreia do Norte, e aprovou o envio de uma missão de reconhecimento em formato “Troika” á CN, que teve lugar em Pyongyang, em Março de 2007.