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10 | II Série A - Número: 135 | 16 de Julho de 2008

Em 2007, pela primeira vez, registou-se um saldo positivo da balança tecnológica, o que evidencia o esforço das empresas na construção de novas vantagens competitivas, através da produção de bens e serviços de maior valor acrescentado.
A afirmação do Plano Tecnológico como ideia política, agenda mobilizadora e compromisso de acção permitiu que esse plano tivesse um forte reflexo no desenho do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN), influenciando de forma interactiva as estratégias empresariais e as atitudes das pessoas. As prioridades para 2009 passam por manter o que funciona bem e focalizar o que vem de novo, permitindo conectar de forma mais directa a nova cultura e prática de inovação às pessoas e às empresas, nomeadamente através de: • Continuação da gestão e controlo de execução das 120 medidas no terreno e do actuar de forma dinâmica e pró-activa sempre que for recomendado lançar novas medidas ou corrigir trajectórias de acção; • Focalização da acção do Plano Tecnológico em áreas estruturantes, tendo por base as prioridades definidas no quadro das políticas públicas para a competitividade e o crescimento; • Estimulação do desenvolvimento de iniciativas mobilizadoras cujos objectivos se insiram no contexto do Plano Tecnológico, nomeadamente as que emergem da sociedade civil; • Contribuição para uma mais eficaz articulação entre as várias instituições do sistema de inovação, no sentido de uma maior qualidade nas respostas a dar aos desafios colocados por uma economia cada vez mais global.

CIÊNCIA E TECNOLOGIA Pela primeira vez, o Orçamento de Ciência e Tecnologia ultrapassou, em 2008, o valor de 1% do PIB, reafirmando o compromisso do Governo na prioridade dada ao desenvolvimento científico e tecnológico nacional (0,83% em 2005). Ao mesmo tempo, a fracção do Orçamento do Estado em Ciência e Tecnologia atinge o valor inédito de 3,6% do PIB (2,6% em 2005).
A Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) financia actualmente 4 940 projectos de I&D em todos os domínios científicos (aumento de cerca de 20% em relação a 2005). No âmbito da promoção do emprego científico, foi contratualizada com instituições do sistema científico e tecnológico nacional a inserção de 630 novos doutorados, na sequência do concurso lançado pela FCT (tendo em vista a contratação de pelo menos mil investigadores doutorados até 2009). O número total de bolsas de investigação financiadas pela FCT tem vindo a crescer, tendo atingido cerca de 5 820 em 2007 (4 300 de doutoramento e 1 190 de pós-doutoramento).
Foi lançada a Iniciativa Nacional GRID para a computação avançada em rede (INGRID) e criada a plataforma ibérica IBEROGRID, com vista à partilha de recursos entre os dois países vizinhos.
Foi concluída a primeira fase do programa de parcerias internacionais lançado em 2006, com a concretização dos primeiros programas de doutoramento e de formação avançada. Neste contexto, foram lançados projectos com interesse para o tecido económico português, nomeadamente nos sectores automóvel, energético (Programa MIT-Portugal), nas telecomunicações e sistemas de informação (Programas CMU-Portugal e Fraunhofer-Portugal) e em conteúdos digitais (Programa UT Austin-Portugal). Merece ainda especial destaque o investimento recentemente concretizado pela AGNI em Portugal, planeado em colaboração com o Programa MIT-Portugal, para o desenvolvimento de produtos de alta tecnologia, com ênfase na concepção e no desenvolvimento de pilhas de combustível.