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12 | II Série A - Número: 064S1 | 5 de Fevereiro de 2009

Também a procura interna deverá abrandar, reflectindo o abrandamento do consumo privado (0,4%) e a quebra do investimento (-0,9%), que nos últimos anos apenas registou um comportamento positivo em 2006.

Paralelamente, o consumo público deverá registar um ligeiro acréscimo (0,2%), em linha com as medidas que o Governo preconiza para fazer frente à crise económicofinanceira.

O comportamento da procura externa líquida constitui a principal justificação avançada pelo Governo para a evolução das necessidades líquidas de financiamento da economia face ao exterior (saldo conjunto das balanças corrente e de capital), que ascenderam a -10,5% do PIB em 2008 e que se estima atingirem -9,2% em 2009.

A taxa de inflação deverá diminuir para perto de 1%, reflectindo por um lado, o abrandamento da actividade económica nacional e, por outro, os efeitos do abrandamento económico mundial, designadamente sobre o preço das matériasprimas e dos produtos transformados.

No que se refere à taxa de desemprego, o Governo prevê que atinja uma taxa de 8,5% em 2009, depois da diminuição para 7,7% que se estima ter ocorrido em 2008.

I.c) Situação financeira das administrações públicas

Através da proposta de lei n.º 247/X, o Governo procede também à actualização das contas públicas apresentadas no Orçamento do Estado para 2009, situação que justifica com o agravamento do cenário macroeconómico de 2009, o qual terá originado a adopção da Iniciativa para o Investimento e o Emprego.