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17 | II Série A - Número: 145 | 30 de Junho de 2009

QUADRO 2 – PRINCIPAIS INDICADORES DA ECONOMIA INTERNACIONAL

Fonte: CE, “Economic Forecasts”, Primavera 2009.
1 IHPC, para os países da UE.
Nos EUA, o crescimento da actividade desacelerou, reflectindo uma redução da procura interna e um abrandamento das exportações particularmente acentuada na parte final do ano. O investimento privado agravou-se, tendo a componente residencial diminuído pelo terceiro ano consecutivo. Mas, se no primeiro semestre as restantes componentes do PIB compensaram a quebra do investimento residencial, o mesmo já não sucedeu no segundo semestre, em que a deterioração das condições financeiras internas e a desaceleração da economia internacional provocaram o enfraquecimento expressivo, quer do consumo privado, quer das exportações. A subida abrupta da taxa de desemprego para 7,2% em Dezembro de 2008 (5% no final de 2007) e a redução do valor do património financeiro das famílias norte-americanas, associada à depreciação das suas participações no mercado de capitais e à diminuição dos preços do imobiliário, condicionaram a evolução do consumo privado.
A economia asiática, apesar de ter desacelerado, continuou a apresentar um elevado dinamismo, destacando-se o desempenho da China e da Índia, que registaram crescimentos reais do PIB de 9 e 7,3%, respectivamente, e excedentes elevados da balança corrente.
O ano de 2008 foi desfavorável para a economia japonesa, a qual apresentou um decréscimo do PIB, reflectindo sobretudo uma quebra acentuada do investimento privado residencial e uma desaceleração acentuada das exportações.
A actividade económica da UE desacelerou, tendo sido extensível à generalidade dos países, destacando-se a redução mais pronunciada na Irlanda, na Finlândia, em Itália, em Espanha, no Reino Unido, na Suécia e nos Países Bálticos.
O enfraquecimento da actividade económica foi particularmente significativo na área do euro, reflectindo o impacto do agravamento e generalização da crise económica e financeira sobra a procura externa e sobre as decisões de consumo e de investimento dos agentes económicos. O investimento diminuiu 0,2% (4,3% em 2007) e as exportações desaceleraram para 1,2% (5,9% em 2007).
Em 2008, especialmente a partir do quarto trimestre, a generalidade dos Bancos Centrais dos países adoptou uma política monetária caracterizada por uma redução das taxas de juro devido ao agravamento e generalização da turbulência nos mercados financeiros e à medida que se tornaram evidentes as repercussões negativas da crise financeira sobre a economia real e seu alastramento para as economias emergentes. O BCE procedeu a três descidas na sua taxa de juro de referência, para se situar no final do ano em 2,5% (4% no final de 2007). A Reserva Federal dos EUA prosseguiu a tendência de redução das taxas de juro oficiais, iniciada em 2007, tendo diminuído a taxa dos federal funds, por cinco 2007 2008 2007 2008 2007 2008 2007 2008 2007 2008 2007 2008
Área do Euro (AE-15) 2,7 0,8 2,4 0,8 6,0 1,2 -0,6 -1,9 7,5 7,5 2,1 3,3
União Europeia (UE-27) 2,9 0,9 3,0 0,9 5,0 1,6 -1,6 -2,3 7,1 7,0 2,4 3,7
Alemanha 2,5 1,3 1,1 1,7 7,5 2,7 -0,2 -0,1 8,4 7,3 2,3 2,8
Espanha 3,7 1,2 4,2 0,1 4,9 0,7 2,2 -3,8 8,3 11,3 2,8 4,1
França 2,2 0,7 2,9 1,0 3,1 1,2 -2,7 -3,4 8,3 7,8 1,6 3,2
Reino Unido 3,0 0,7 3,5 0,6 -4,1 0,1 -2,7 -5,5 5,3 5,6 2,3 3,6
EUA 2,0 1,1 1,4 -0,1 8,4 6,3 -2,8 -5,9 4,6 5,8 2,8 3,8
Japão 2,4 -0,7 1,3 -0,8 8,4 1,7 -2,5 -2,9 3,9 3,9 0,0 1,4
PIB real Procura
Interna
(taxa de variação, %) (taxa de variação, %)
Volume de
Exportações
(taxa de variação, %)
Saldo Global das AP
(% do PIB)
Taxa de Desemprego
(%)
Inflação
1
(tv)
Taxa de