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18 | II Série A - Número: 145 | 30 de Junho de 2009

vezes, fixando-a no intervalo de [0 – 0,25%] no final do ano de 2008 (4,25% no final de 2007), e o Banco de Inglaterra também procedeu à sua diminuição por cinco vezes terminando em 2% no ano de 2008 (5,5% no final de 2007) (Gráfico 2).
GRÁFICO 2 - TAXAS DE JURO DE REFERÊNCIA DOS BANCOS CENTRAIS (em %) 0,25
5,25
2,00
5,75
0,0
1,0
2,0
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Fontes: BCE; FED e Banco de Inglaterra.
Área do Euro EUA Reino Unido Durante 2008, as taxas de juro de curto prazo diminuíram quer na área do euro quer nos EUA, tendo a redução sido mais pronunciada nos EUA. De facto, a Euribor a 3 meses diminuiu para 3,3% em Dezembro de 2008 (4,9% em Dezembro de 2007) e nos EUA a Libor a 3 meses para 1,8% em Dezembro de 2008 (5% em Dezembro de 2007. As taxas de juro de longo prazo registaram uma evolução descendente, diminuição particularmente acentuada no caso dos EUA, que se situou em 2,4% no final de 2008 (4,1% no final de 2007.
No decurso do ano de 2008, assistiu-se a um movimento de fuga aos activos de maior risco que se traduziu em quedas significativas dos índices bolsistas internacionais. E, ainda, a intensificação da turbulência financeira na sequência da falência do banco de investimento Lehman Brothers, em Setembro, provocou uma alteração na composição da carteira dos agentes económicos, que substituíram instrumentos negociáveis com risco de mercado por activos mais líquidos. A moeda europeia registou uma apreciação de 2,7% em termos nominais efectivos no final de 2008 face ao final de 2007 (6,3%, no final de 2007).
Evolução da Economia Portuguesa Em 2008, reflectindo a evolução muito desfavorável do enquadramento económico mundial e, muito em particular, dos nossos principais parceiros comerciais, a economia portuguesa desacelerou significativamente, registando um crescimento real nulo (1,9% em 2007). A evolução do PIB reflectiu, quer o contributo negativo da procura externa líquida (que diminuiu de 0,1 pontos percentuais em 2007 para 1,1 pontos percentuais em 2008), quer o abrandamento significativo da procura interna, decorrente da contracção do investimento (variação de -1,1% em termos reais, que compara com 3,2% em 2007).