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25 | II Série A - Número: 145 | 30 de Junho de 2009

dívida pública no PIB de 59,4 por cento em 2007 para 62,5 por cento em 2008. Deve ser referido que destes Estados-Membros só a Hungria não pertence à AE.
A Itália mantém-se como o Estado-Membro com o maior rácio da dívida pública no PIB, tendo registado em 2008 um valor na ordem dos 105,8 por cento. A Estónia, por outro lado, embora tenha registado um défice orçamental de 3,0 por cento apresenta, em 2008, um rácio da dívida de apenas 4,8 por cento, o que representa um aumento de 1,3 pontos percentuais.
Concluindo, em 2008 verifica-se um agravamento da posição orçamental e da dívida pública em percentagem do PIB no conjunto da UE, o qual foi mais acentuado nos Estados-Membros da AE.
AS FINANÇAS PÚBLICAS PORTUGUESAS EM 2008 O défice das AP, na óptica da contabilidade nacional, manteve-se no ano de 2008 abaixo do limiar de 3 por cento fixado pelo Tratado da UE. A estimativa de défice de € 4.340,7 milhões para 2008, equivalente a 2,6 por cento do PIB excedeu, em 0,2 pontos percentuais do PIB, o objectivo inicialmente previsto no OE, tendo-se, contudo, mantido comparativamente a 2007 o mesmo valor em percentagem do PIB.
O resultado orçamental alcançado em 2008 reflectiu, por um lado, o comportamento desfavorável do saldo corrente e, por outro lado, a evolução positiva do saldo de capital (+ 0,8 pontos percentuais do PIB).
O elevado aumento da despesa corrente primária em 2008 reflecte, não apenas o crescimento da despesa em prestações sociais, mas também, e em menor escala o aumento do consumo intermédio. A introdução de novas medidas de apoio social, como sejam o alargamento do complemento solidário para idosos e a introdução de benefícios adicionais de saúde, assim como o aumento do abono de família para agregados de baixo rendimento e a criação do passe escolar, explicam o aumento de 0,7 pontos percentuais das prestações sociais, com o crescimento das pensões a revelar uma evolução acima do crescimento nominal do PIB. A contribuir igualmente para este comportamento expansivo das prestações sociais, refira-se, adicionalmente, as despesas com o subsídio familiar a crianças e jovens e o rendimento social de inserção. Numa menor dimensão, as despesas com o consumo intermédio registaram em 2008 um incremento de 0,2 pontos percentuais do PIB, traduzindo, entre outros factores, a evolução dos pagamentos decorrentes dos contratos existentes com as entidades concessionárias das auto-estradas SCUT.
Por seu turno, as despesas com pessoal mantiveram em 2008 o seu peso no PIB, com um crescimento que não ultrapassou 1,5 por cento. Esta evolução, ainda que influenciada pelas operações de empresarialização dos hospitais ocorridas no ano, as quais se traduzem numa redução das despesas com pessoal e consumo intermédio com contrapartida num aumento das prestações sociais em espécie, foi justificada em boa parte pela actualização da tabela salarial em 2,1 por cento e pela política de contenção nas admissões na AP.
Comparativamente ao ano anterior, o consumo final das AP inflectiu a trajectória, registando em 2008 um acréscimo de 0,4 pontos percentuais do PIB, para se fixar, em rácio do PIB, nos 20,7 por cen