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16 | II Série A - Número: 028S2 | 26 de Janeiro de 2010

quase que triplicar face a 2008 para o conjunto dos países da União Europeia, atingindo os 6,9% do PIB, de acordo com as previsões de Outono de 2009 da Comissão Europeia, o qual compara com cerca de 5% para os Estados Unidos.
O aumento das necessidades de financiamento das Administrações Públicas, bem como o efeito do menor crescimento económico em termos nominais e as operações de aquisições líquidas de activos por parte dos Estados repercutiram-se também em acréscimos imediatos e muito expressivos dos rácios da dívida pública no PIB . De salientar que as operações de concessão de garantias pelo Estado constituem responsabilidades potenciais, só afectando a dívida pública se accionadas.
Gráfico I.2. Decomposição da Variação da Dívida na UE27 e nos EUA (em percentagem e p.p. do PIB) UE27 EUA

Fontes: CE e FMI.
O esforço coordenado de âmbito global de políticas de estabilização financeira e orçamental contribuiu para que a actividade económica, após um primeiro semestre muito negativo na maior parte das economias, tenha evidenciado na segunda metade de 2009, sinais de recuperação. Este esforço permitiu evitar o colapso do sistema financeiro internacional, bem como minorar o impacto negativo da crise sobre a confiança dos agentes económicos e mitigar as consequências sobre o mercado de trabalho.
A apreciação actual dos riscos associados à evolução da economia mundial, apesar de equilibrada, tem subjacente um elevado grau de incerteza. Apesar das medidas de estímulo às economias estarem a contribuir para um enquadramento internacional mais favorável, parece ser certa a ocorrência de um cenário de retoma mais lenta e prolongada, associada aos impactos negativos da crise sobre o potencial de crescimento das economias. A este factor de incerteza acresce a possibilidade de uma retirada não coordenada e súbita dos estímulos orçamentais e financeiros, sem que exista a confirmação de uma recuperação económica sustentada.
O contexto macroeconómico em Portugal em 2009, como nos outros países, foi fortemente marcado pela propagação e evolução da crise, que se fez especialmente sentir nos principais parceiros comerciais de Portugal (Espanha, Alemanha, França, Itália e Reino Unido), tendo um papel decisivo no desempenho da nossa economia, nomeadamente pela via da redução da procura externa relevante e da deterioração das expectativas dos agentes económicos, com impacto, por exemplo, na evolução do investimento.
Em termos intra-anuais, e após o valor negativo registado no primeiro semestre de 2009 (-3,8%, em termos homólogos reais), a economia portuguesa começou a dar sinais de recuperação, atribuíveis à evolução do investimento e, sobretudo, das exportações, em linha com a recuperação da procura externa dos países da área do euro e dos EUA.
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