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48 | II Série A - Número: 017 | 16 de Outubro de 2010

de inflação, em linha com o aumento do preço das matérias-primas e do petróleo (Quadro I.2.1). De referir, ainda, que as hipóteses relativas ao enquadramento internacional têm em conta a informação disponível até meados de Outubro de 2010. Quadro I.2.1. Enquadramento Internacional Fontes: FMI, BCE e cálculos do Ministério das Finanças e da Administração Pública. (e) estimativa; (p) previsão.
A evolução da procura externa está em linha com a desaceleração esperada do crescimento económico dos nossos principais parceiros comerciais. De facto, como referido, o processo de consolidação orçamental comum à generalidade dos países avançados, designadamente da área do euro, perspectiva um abrandamento da procura interna desses países e consequentemente das suas importações.

II.1.2. Perspectivas para 2011 As perspectivas macroeconómicas adoptadas para a economia portuguesa para 2011são as seguintes: Quadro I.2.2. Perspectivas Macroeconómicas

Notas: (a) Medida pela variação média anual do Índice de Preços no Consumidor; (e) estimativa; (p) previsão.
Fontes: INE e Ministério das Finanças e da Administração Pública.
Num quadro de forte consolidação orçamental, o crescimento económico baseia-se sobretudo no comportamento das exportações que, para além de aproveitar o crescimento do comércio mundial, se espera que beneficiem de uma significativa recuperação das quotas de mercado.
Por sua vez, a quebra de todas as componentes da procura interna reflectir-se-á na contracção das importações, contribuindo para uma redução do défice da balança comercial e, consequentemente das necessidades de financiamento da economia, em 2011. T a x a s d e ju r o d e c u r t o p r a z o ( E u r ib o r a 3 m e s e s , % ) 0 , 8 1 , 1
P r e ç o s p o t d o p e t r ó le o B r e n t ( D ó la r e s p o r b a r r il) 7 6 , 2 7 8 , 8
T a x a d e c â m b io ( U S D / E U R ) 1 , 3 1 , 2
T a x a d e in f la ç ã o n a á r e a d o e u r o ( IH P C , e m % ) 1 , 6 1 , 7
P IB n a á r e a d o e u r o ( t a x a d e v a r ia ç ã o , e m v o lu m e , % ) 1 , 7 1 , 5
P r o c u r a e x t e r n a r e la v a n t e p a r a P o r t u g a l ( b e n s , t a x a d e v a r ia ç ã o , % )
6 , 0 3 , 2
2 0 1 1 ( p )2 0 1 0 ( e ) 2 0 1 0 ( e ) 2 0 1 1 ( p )
1 . D e s p e s a e P I B ( v a r ia ç ã o e m v o lu m e , e m % )
C o n s u m o P r iv a d o 2 , 0 - 0 , 5
C o n s u m o P ú b lic o 1 , 9 - 8 , 8
In v e s t im e n t o ( F B C F ) - 2 , 0 - 2 , 7
P r o c u r a In t e r n a 1 , 2 - 2 , 5
E x p o r t a ç õ e s 8 , 6 7 , 3
Im p o r t a ç õ e s 6 , 7 - 1 , 7
P I B 1 , 3 0 , 2
2 . P r e ç o s ( t a x a s d e v a r ia ç ã o , e m % )
D e f la t o r d o P IB 1 , 4 1 , 7
T a x a d e In f la ç ã o ( a ) 1 , 3 2 , 2
3 . E m p r e g o e d e s e m p r e g o
E m p r e g o T o t a l ( t a x a d e v a r ia ç ã o , e m % ) - 1 , 4 - 0 , 4
T a x a d e d e s e m p r e g o ( % ) 1 0 , 6 1 0 , 8