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68 | II Série A - Número: 004 | 28 de Junho de 2011

investimento  apresenta,  tanto  a  curto,  como  a  médio  e  longo  prazo,  vantagens  e 
benefícios exponenciais. 
Contudo, quando falamos em segurança é imprescindível compreender, antes do mais, 
que em causa está uma realidade multifacetada, que abrange questões tão relevantes 
como a prevenção dos riscos para a estabilidade social, o combate à criminalidade, a 
protecção  civil  ou  a  sinistralidade  rodoviária.  Nessa  medida,  duas  dimensões  de 
intervenção  se  configuram‐ se  como  essenciais  para  o  sucesso  das  políticas  a 
implementar:  primeiro,  a  definição  clara  e  consistente  de  linhas  estratégicas  de 
actuação em cada um dos sectores em ordem a pôr fim a incertezas e a duplicações de 
objectivos, de missões e intervenções e, depois, a capacidade de olhar para esta área 
de forma integrada, por forma a não desperdiçar recursos e reforçar a coordenação, 
cooperação e partilha de informação entre forças e serviços de segurança, originando 
economias  de  escala  que  propiciem  um  maior  grau  de  realização  dos  objectivos 
traçados.  
Importa, por isso mesmo, compreender em permanência que a segurança não pode 
funcionar numa lógica de compartimentos estanques, seja nos domínios que lhe sejam 
específicos,  seja  na  ligação  com  outras  áreas  à  qual  se  encontra  necessariamente 
ligada, como sucede com a Defesa e a Justiça. E o Governo assume igualmente que 
esta dimensão de articulação entre áreas cujo inter‐ relacionamento é determinante o 
incremento da segurança estará sempre no centro das suas preocupações, razão pela 
qual as medidas a adoptar se deverão submeter a uma lógica de conjunto que tenha 
em  conta  a  preocupação  de  complementaridade  e  que  permita  obter  os  melhores 
resultados  de  forma  mais  eficiente,  por  via  da  simplificação,  da  clarificação  e  da 
utilização coordenada de meios e processos modernos e ajustados. 
Em  suma,  a  coordenação,  a  cooperação,  a  partilha  de  informações  e  a  articulação 
serão, neste domínio, as preocupações chave que nortearão a actuação do Governo. 
De acordo com estas linhas gerais de preocupação, o Governo propõe‐ se: 
‐  Promover medidas que propiciem uma maior articulação, no terreno, entre as 
forças  e  serviços  de  segurança,  confirmando  a  opção  pela  existência  de  um