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11 | II Série A - Número: 157 | 5 de Abril de 2012

3 — Opinião do Relator Apesar de a Comunicação referir, de uma forma global, que os resultados dos projetos financiados são satisfatórios, é necessário refletir sobre o facto de a distribuição geográfica dos projetos ser desigual. Conforme é sublinhado na comunicação, a maior parte dos projetos estão concentrados, no caso do ISEC, na Alemanha, Itália, Países Baixos e Reino Unido e, no caso do CIPS, na Itália e Espanha. Considerando que no programa do ISEC o financiamento se destina a projetos que se debruçam sobre fenómenos criminais transversais a todos os Estados-membros, tais como, a criminalidade transfronteiriça, a criminalidade organizada ou o tráfico de seres humanos, é necessário ponderarmos se aquela minimização geográfica não afetará a eficácia dos projetos num quadro europeu. A perspetiva sobre este tipo de criminalidade não pode ser percecionada sobre um contexto específico de cada realidade nacional, mas como um problema europeu. Não se trata de um fenómeno criminal característico de cada Estado, mas de um problema na zona euro, decorrente da abertura das fronteiras. Pelo que é necessário consagrar medidas ou mecanismos que permitam uma distribuição geográfica dos projetos de forma proporcional e equitativa entre todos os Estadosmembros. Acresce que, no futuro, a Comissão tenciona continuar a aplicar os atuais programas e concentrar-se nas novas prioridades estratégicas no domínio dos assuntos internos, conforme estão definidas na sua Comunicação «Estratégia de Segurança Interna da UE em Ação: cinco etapas para uma Europa mais segura». Ora, os cinco objetivos prioritários definidos nesta comunicação são os seguintes: desmantelar as redes internacionais de criminalidade; prevenir o terrorismo e responder à radicalização e ao recrutamento; reforçar os níveis de segurança para os cidadãos e as empresas no ciberespaço; reforçar a segurança através da gestão das fronteiras e reforçar a capacidade de resistência da Europa às crises e às catástrofes. Pelo que, face a estes objetivos, é essencial uma participação ativa da maioria dos Estados-membros nos projetos que vierem a ser financiados.