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67 | II Série A - Número: 165 | 18 de Abril de 2012

da Trofa‖, acrescentando no ponto imediato (4.2.) que ―a ligação ao concelho da Trofa será garantida pelo prolongamento da linha da Trofa entre o ISMSI e Trofa‖.
Não tendo sido concluída a ligação da linha Verde até à Trofa durante a construção da primeira fase da rede do metro, como estava previsto e tinha sido objeto de compromissos e anúncios por parte de sucessivos responsáveis governamentais e metropolitanos, o mínimo que se espera é que este novo compromisso formalizado no âmbito deste Memorando de Entendimento não seja novamente violado. No entanto, e apesar da sua clareza não é, contudo, nada seguro que seja este o entendimento dos responsáveis executivos da empresa Metro do Porto e dos próprios responsáveis governamentais, seja do anterior, seja também do atual Governo.
De facto, em Dezembro de 2009, e dando neste particular seguimento ao disposto no referido Memorando de Entendimento, o Governo e o Conselho de Administração da Metro do Porto, SA, desagregaram da 2.ª fase da rede a construção do prolongamento da linha Verde até à Trofa, e anteciparam o lançamento do seu concurso, como aliás previa o Memorando de Entendimento para o caso da empreitada global não estar em condições de ser colocada em concurso na totalidade.
Foi assim lançado, no final de 2009, o concurso para a construção da extensão da linha C (Verde), entre o ISMAI e a Trofa, com o valor base de 140 milhões de euros, e que em Dezembro de 2010 estava já em fase de adjudicação quando foi inesperadamente anulado. Na altura em que foi anunciada esta decisão, o Presidente do Conselho de Administração da Metro do Porto, SA, Ricardo Fonseca disse que a linha para a Trofa poderia vir a ser desenvolvida ―um dia‖, depois de 2014, rematando que ―atç lá não seria construída e, mesmo numa fase posterior, os estudos diriam‖! Isto ç: ficou a saber-se que, para a Administração da Metro do Porto a construção da linha do metro para a Trofa, mesmo depois de 2014, não é prioritária e inclusivamente ficará na pendência do resultado de estudos cuja natureza e justificação só se compreende num contexto em que se pretenda abandonar a sua construção! O que – com essas afirmações do seu Presidente – a Administração da Metro não explicou foi o facto da Metro do Porto, SA, ter lançado o concurso da obra para a Trofa um ano antes, no final de 2009, o que implica, obrigatoriamente, que todos os estudos necessários, incluindo os de natureza ambiental tinham sido realizados e convenientemente analisados. A invocação da necessidade de novos ―estudos‖ para relançar a empreitada depois de 2014, (e só no caso dos estudos assim o determinarem), não radica, por isso, em critérios de verdade e de transparência, quiçá se pretenda apenas começar a tratar do ―enterro definitivo‖ do projeto de construção da extensão da linha C (Linha Verde) do ISMAI até à Trofa.
A falta de vontade em não concluir a linha Verde da rede do metro fica de novo bem indiciada no final de ano de 2010. Nessa data, a Administração da Metro do Porto, SA, apresentou formalmente ao Governo da altura, uma proposta para viabilizar o lançamento do concurso para o que designava por 2.ª fase da rede, mas onde já não incluía o prolongamento da linha Verde até à Trofa, só contemplando as restantes quatro linhas que constavam do Memorando de Entendimento subscrito em Maio de 2007. E é bem verdade que, apesar da Administração da Metro, SA, ter na mesma altura, (dezembro de 2010), anulado o concurso para a conclusão da linha Verde até à Trofa, nunca tomou qualquer iniciativa, nem mostrou qualquer interesse ou vontade em aditar aquela sua proposta ao Governo e apresentar uma nova proposta para o lançamento completo da obra da segunda fase, de acordo com o previsto no Memorando, isto é, incluindo a linha da Trofa. Não fez tal correção ou aditamento em Dezembro nem o fez em nenhum momento dos seis meses que o Governo da altura demorou a responder áquela proposta» A oposição de responsáveis da Administração da Metro do Porto, SA, com o apoio implícito do Governo e dos seus ministros, e, igualmente, da Junta Metropolitana e seus representantes, à construção do prolongamento da linha Verde entre a Estação do ISMAI e a Trofa não nasceu, contudo, com Ricardo Fonseca e a atual Administração da Metro do Porto, SA, ainda em funções.
Recorde-se que foi Oliveira Marques, anterior presidente executivo da Administração da Metro do Porto, numa altura em que a Junta Metropolitana do Porto era maioritária na gestão da empresa, quem fez a primeira tentativa para dar uma machadada na construção do prolongamento da linha Verde até à Trofa, quando, entre 2005 e 2006, a obra avançou do centro da Maia até ao ISMAI, sem que nada justificasse que esta fase da construção desta linha não tivesse logo incluído todo o seu prolongamento integral, da Maia até à Trofa.
É por tudo isto que o PCP insiste que a extensão da linha C (Linha Verde) para a Trofa deve passar a integrar, de pleno direito, o conjunto das quatro linhas já incluídas pelo atual Conselho de Administração da