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23 | II Série A - Número: 176 | 7 de Maio de 2012

Gráfico I.5. Posição de Investimento Internacional (em % do PIB) Gráfico I.6. Capacidade/Necessidades de Financiamento da Economia Portuguesa (em % do PIB)
Fontes: Banco de Portugal e INE. Fontes: INE e MF.
Este ajustamento é fortemente influenciado pela melhoria do saldo da balança de bens e serviços que se estima que já em 2012 seja marginalmente negativo e positivo no resto do horizonte de projeção.
De referir que o PAE tem subjacentes reformas estruturais, designadamente ao nível do mercado de trabalho e no mercado de bens e serviços que permitem perspetivar um crescimento económico mais elevado, a diminuição do desemprego estrutural e aumento da produtividade, fatores fundamentais para o incremento do produto potencial. No entanto, estes efeitos não foram considerados nas projeções. Desta forma, a efetiva execução do programa de reformas incluídas no PAE pode conduzir a uma melhoria substancial do PIB potencial e por sua vez do PIB efetivo face às atuais estimativas.

Riscos e Incertezas No período mais recente, o risco no sentido de uma forte desaceleração da atividade económica mundial ter-se-á reduzido, dada a melhoria da atividade económica nos EUA no segundo semestre de 2011 e as decisões das instâncias europeias em resposta à crise da área do euro, nomeadamente as medidas de políticas adotadas pelo BCE, o acordo relativo à reestruturação da dívida grega e o acordo quanto o reforço dos mecanismos de governação económica na União Europeia, com destaque para o Tratado Orçamental e o acordo quanto ao Mecanismo Europeu de Estabilidade, os quais contribuíram para reduzir os efeitos da crise soberana da área do euro. Num contexto de incerteza elevada quer a nível interno quer internacional, existem riscos para as previsões da economia portuguesa para 2012. Note-se que na análise de riscos às previsões deve-se ter em conta que o cenário central para a economia em 2012 é já de uma forte contração. De seguida passamos a elencar alguns desses riscos para a economia portuguesa: 1. Aumentos adicionais dos preços do petróleo, em resultado do agravamento das tensões geopolíticas.
2. Intensificação dos efeitos adversos relacionados com a qualidade dos ativos dos bancos (stress bancário) a nível da área do euro, num contexto de baixo crescimento e de necessidade d e reforço dos balanços. No entanto, refira-se que a nível europeu tanto o processo de desalavancagem como a recapitalização dos bancos tem prosseguido pelo que estes efeitos tenderão a ser localizados em alguns países da área do euro em que o sistema bancá rio se encontra mais fragilizado. - 1 2 0 . 0
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