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II SÉRIE-A — NÚMERO 8

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previsão (3,1 p.p.) do que a que constava no Relatório do OE/2010 (1,8 p.p.). Assim, contrariamente ao

que seria expectável, a qualidade da previsão relativa ao consumo público deteriorou-se com a redução do

horizonte de projeção, numa variável que é influenciada diretamente pela execução do Orçamento do

Estado.

7 A taxa de inflação ficou bastante acima do previsto no OE/2010. Quanto à evolução dos preços, o IPC

e o deflator (preços implícitos) do PIB ficaram 0,6 e 0,2 p.p. acima do previsto no OE/2010,

respetivamente. Para este desvio terá contribuído o dinamismo superior ao esperado da procura interna,

bem como o aumento de tributação indireta.

8 Apesar da melhoria da atividade económica, registou-se uma deterioração no nível do emprego. A

evolução do emprego (redução de 1,5%) e da taxa de desemprego (10,8%) apresentaram uma evolução

bastante mais desfavorável do que a prevista no OE/2010, tendo a taxa de desemprego ficado 1 ponto

percentual acima do previsto no OE/2010.

9 Em praticamente todo o período entre 1996 e 2010, registaram-se taxas de crescimento reais

positivas ao nível quer do consumo público, quer do consumo privado. Numa perspetiva de médio

prazo, constata-se que o consumo público registou taxas de crescimento reais positivas no período de

1996 a 2010, com exceção do ano de 2006 – ver Gráfico 1. De forma similar, também o consumo privado

registou, no período de análise, com exceção dos anos de 2003 e 2009, taxas de crescimento reais

positivas - ver Gráfico 1 e Tabela 1.

Gráfico 1 – Evolução real do consumo privado e do consumo público (Taxas de variação anual)

Fonte: INE, Contas Nacionais Preliminares, 9 de dezembro de 2011.

III Conta consolidada da administração central e segurança social

10 Neste capítulo é analisada a conta consolidada da administração central (subsector Estado e serviços e

fundos autónomos) e segurança social. Essa análise, que não inclui a execução orçamental da

administração regional e local, privilegia sobretudo a comparação dos resultados alcançados com as

metas traçadas no Orçamento do Estado (inicial) para 2010. Atendendo à ocorrência de operações

temporárias e “one-offs” de montante significativo em 2010, e de modo a permitir uma melhor

comparabilidade, apresenta-se igualmente uma abordagem em termos ajustados desses efeitos.

11 A comparação da conta consolidada da administração central e segurança social em 2010 com o

orçamento inicial e com a conta de 2009 encontra-se fortemente influenciada pela adoção de

medidas adicionais de consolidação orçamental, bem como por operações temporárias e “one-

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