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forem adotados aqueles multiplicadores tem-se, considerando um

esforço orçamental de 5.338 M€, uma queda do PIB entre 2,8% e 5,3%.

Segundo o multiplicador utilizado pela Comissão Europeia para Portugal

(0,7), a redução do PIB seria de 2,2%.

Seja como for, o CES entende que a Proposta de OE irá determinar uma

recessão mais profunda do que o previsto, o que terá efeitos na

redução do nível de emprego e no agravamento do desemprego, que

seguramente será também bastante mais elevado do que os 16,4%

previstos, com as previsíveis consequências em matéria orçamental que

decorrem da redução da receita e do crescimento das prestações

sociais.

Esta opinião expressa pelo CES é ainda reforçada pelas diferenças entre

os valores apresentadas no DEO e na Proposta de OE no que se refere

ao crescimento da economia, previsto em +0,6% e agora revisto para -

1%. Também é de notar o crescimento previsto das exportações no DEO

de 5,6% que passou a ser de 3,6% no OE de 2013, situação que pode ser

eventualmente explicada na base uma análise segmentada das

exportações.

4. RECEITAS E DESPESAS PÚBLICAS

A proposta de O.E. para 2013, apresentada pelo Governo, caracteriza-

se por consagrar um enorme aumento da carga fiscal e cujo efeito

sobre a grande maioria dos cidadãos e das empresas se afigura poder

vir a ser devastador.

O CES questiona o facto da proposta de Orçamento de Estado indicar

uma diminuição da despesa/aumento da receita de 4,2% do PIB

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