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privado. Mesmo sabendo ser verdadeiro que o investimento já vinha a

diminuir antes da aplicação dos programas de austeridade, não deixa

de ser impressivo constatar que a redução possa ter um valor médio de

perto de 13% em 2011-2012. O CES não encontra razões que possam

sustentar que essa variável possa melhorar, comparativamente a 2011,

nas suas diferentes componentes (pública, residencial e empresarial). É

também de referir neste contexto a diminuição da despesa com a

educação.

Observamos também o retorno da emigração em massa, a qual é,

porém, diferente dos surtos de emigração observados no passado por

ter agora uma forte componente de jovens com elevadas habilitações

Em segundo lugar, o CES salienta o facto de Portugal ser dos países que

mais está a reduzir o nível de emprego e em que a taxa de desemprego

mais tem subido. No final do terceiro ano do programa de ajustamento,

Portugal terá menos 428 mil empregos do que no início do PAEF (-4,3%

em 2012 e -1,7% em 2013). Se atendermos a que o nível de emprego era

de 5198 milhões em 2008, prevemos que em 2013 terão sido suprimidos

647,7 mil empregos.

Em terceiro lugar, a Proposta consagra uma diminuição significativa do

nível de proteção social e da despesa social em geral, sendo relevante

salientar o elevado número de desempregados sem prestações de

desemprego e a diminuição do valor das prestações de desemprego e

de doença. Neste particular, o CES chama à atenção para os impactos

negativos na área da deficiência decorrentes dos cortes na despesa

particularmente nos sectores da saúde e da educação.

II SÉRIE-A — NÚMERO 27________________________________________________________________________________________________________________

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