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PARTE II – CONSIDERANDOS

1 – A presente iniciativa diz respeito à COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO AO

PARLAMENTO EUROPEU, AO CONSELHO, AO COMITÉ ECONÓMICO E SOCIAL

EUROPEU E AO COMITÉ DAS REGIÕES: Repensar a educação – Investir nas

competências para melhores resultados socioeconómicos.

2 – É referido na iniciativa em causa que o investimento na educação e na formação

para o desenvolvimento de competências é essencial para estimular o crescimento e a

competitividade: as competências determinam a capacidade da Europa para aumentar

a produtividade. A longo prazo, as competências podem desencadear inovação e

crescimento, fazer subir a produção na cadeia de valor, estimular a concentração de

competências de nível mais elevado na UE e modelar o mercado de trabalho no

futuro. A qualidade da educação e a oferta de qualificações aumentou em todo o

mundo e a Europa tem de responder.

3 – É igualmente indicado que os sistemas de educação e formação europeus

continuam a não conseguir proporcionar as competências mais adequadas à

empregabilidade e não estão a trabalhar adequadamente com as empresas ou com os

empregadores, no intuito de levar a experiência de aprendizagem mais próximo da

realidade do ambiente de trabalho. Estas disparidades de competências constituem

uma preocupação crescente para a competitividade da indústria europeia1.

4 – Apesar de se terem alcançado progressos significativos ao logo dos últimos cinco

anos, o abandono escolar precoce continua a situar-se em níveis inaceitáveis em

demasiados Estados-Membros, como a Espanha, com 26,5% e Portugal, com 23,2%.

Continua a ser necessário atuar no sentido de reduzir o abandono escolar precoce,

através de estratégias abrangentes baseadas em dados específicos, como

preconizado na Recomendação recentemente adotada pelo Conselho.

5 – Continua a haver provas significativas de insuficiência noutros domínios: 73

milhões de adultos têm apenas um reduzido nível de educação; quase 20% dos

alunos com 15 anos de idade não dispõem de competências suficientes em leitura; a

participação na aprendizagem ao longo da vida é de apenas 8,9%.

6 – É ainda mencionado que até 2020, mais 20% dos postos de trabalho exigirão

qualificações de nível superior. A educação tem de potenciar tanto os padrões como

1Comunicação de atualização das ações da política industrial COM(2012) 582

15 DE MARÇO DE 2013____________________________________________________________________________________________________________

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