O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

155 | II Série A - Número: 125S1 | 4 de Junho de 2014

III.2 Dívida pública e encargos com juros 14 Em 2012, assistiu-se a uma redução das taxas de rendibilidade da dívida pública portuguesa no mercado secundário. Durante o ano de 2012, registou-se uma queda da taxa de rendibilidade da dívida pública portuguesa de 12,79% para 6,88% (Gráfico 6). Para tal, contribuíram fatores externos, como a implementação de novos estímulos monetários por parte dos bancos centrais e consequente redução da aversão ao risco por parte dos investidores, bem como fatores internos.
Esta diminuição foi ainda mais evidente nas obrigações de tesouro a cinco de anos (de 14,97% para 5,02%). Por último, de salientar que se assistiu a uma queda generalizada das taxas de rendibilidades da dívida pública dos vários países europeus na segunda metade do ano, com exceção da alemã. Gráfico 6 – Taxas de rendibilidade de Obrigações do Tesouro a 10 anos em 2012 (em percentagem)

Fonte: Bloomberg | Nota: A taxa de rendibilidade é referente a títulos da dívida pública com uma maturidade residual de 10 anos.
15 No final de 2012, a dívida pública situou-se em 124,1% do PIB, tendo aumentado 15,9 p.p. face ao ano anterior. O rácio da dívida pública em percentagem do PIB manteve em 2012 a tendência de acréscimo verificada em anos anteriores, fixando-se no final de 2012 em 124,1% do PIB, 15,9 p.p. superior ao registado no final de 2011. Os ajustamentos défice-dívida contribuíram em 5,4 p.p. para a variação da dívida em 2012 (Gráfico 7). Este aumento está, em parte, associado à emissão de instrumentos de capital contingente (CoCos) no âmbito da recapitalização de algumas instituições bancárias portuguesas, designadamente o Banco Comercial Português e o Banco BPI. Adicionalmente, registou-se um acréscimo do efeito dinâmico intrínseco à dívida, com principal referência para o efeito da variação nominal do PIB (3,9 p.p.). Também se constata que o saldo primário teve um contributo negativo para a evolução da dívida pública. 0,00
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
12,00
14,00
16,00
18,00
J
an
1
2
Fe
v
1
2
Ma
r
1
2
A
b
r
1
2
Ma
i
1
2
J
un
1
2
J
ul
1
2
A
g
o
1
2
Se
t
1
2
Ou
t
1
2
N
o
v
1
2
De
z
1
2
Portugal
Itália
Espanha
França
Bélgica
Alemanha