O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

98 | II Série A - Número: 125S1 | 4 de Junho de 2014

No que se refere ao mercado de trabalho, a forte contração da procura interna refletiu-se no mercado de trabalho, com a taxa de desemprego a aumentar de 12,7% em 2011 para 15,7% em 2012, atingindo um máximo de 16,9% no 4.º trimestre, o equivalente a 923,2 mil pessoas.
O emprego registou uma queda, em termos nominais, de 4,2%, no conjunto do ano de 2012 que correspondente a uma diminuição de 202,3 mil empregos.

 As previsões macroeconómicas para 2012 - do orçamento inicial ao valor efetivo O cenário macroeconómico apresentado no OE/2012 apontava para uma recessão económica de 2,8% do PIB, assente no contributo negativo da procura interna atenuado pela evolução positiva da procura externa líquida. O Ministério das Finanças (MF) considerou como hipóteses de enquadramento internacional a desaceleração da procura externa relevante para Portugal, a diminuição das taxas de juro de curto prazo e do preço do petróleo, assim como a apreciação do euro face ao dólar.
Este cenário integrava também a aplicação de medidas adicionais no âmbito do PAEF, as quais o MF assumiu traduzirem-se, com maior reflexo, no consumo privado, em virtude da diminuição do rendimento disponível influenciado pelo aumento de impostos e pela redução salarial na função pública. O efeito positivo esperado do aumento das horas de trabalho no sector privado sobre as exportações e o investimento foi igualmente uma variável considerada pelo MF na construção do cenário de base do OE/2012.
A elaboração da previsão macroeconómica de base assentou, ainda, na condição da recuperação da atividade económica em 2013, que seria acompanhada do decréscimo da taxa de desemprego e da diminuição do rácio da dívida pública.
O quadro seguinte inclui as várias projeções realizadas pelo Governo para o ano de 2012.

Face à previsão expressa no Documento de Estratégia Orçamental (DEO), em agosto de 2011, o MF reviu em baixa a evolução do PIB no OE/2012 em 1,0 ponto percentual (p.p.) como resultado da deterioração dos agregados que compõem a procura interna. Para esta revisão contribuíram as medidas de consolidação orçamental apresentadas no OE 2012, as quais originaram revisões à previsão do consumo privado, das importações e do investimento. Outro fator que concorreu para a revisão foi a previsão de abrandamento da atividade económica a nível mundial que implicou a redução do contributo das exportações para o crescimento do PIB.
ta x a d e cr e s ci m e n to h o m ó l o g o r e a l ( % )
DE O O E 2 0 1 2 O E R 2 0 1 2 DE O O E 2 0 1 3
( a g o s t o 2011)
( o u t u b r o 2011)
( m a r ç o 2 0 1 2 ) ( a b r i l 2 0 1 2 ) ( O u t u b r o 2 0 1 2 )
P I B -1 , 3 -1 , 8 -2 , 8 -3 , 3 -3 , 0 -3 , 0 -3 , 2
C o n s u m o P r i v a d o -3 , 3 -3 , 3 -4 , 8 -5 , 8 -6 , 3 -5 , 9 -5 , 3
C o n s u m o P ú b l i c o -5 -6 , 5 -6 , 2 -3 , 2 -3 , 2 -3 , 3 -4 , 7
FB C F -1 0 , 5 -5 , 6 -9 , 5 -1 0 , 2 -9 , 8 -1 4 , 1 -1 4 , 4
P r o c u r a I n t e r n a -5 , 1 - - - -6 , 7 -6 , 6
E x p o r t a ç õ e s 6 , 9 6 , 4 4 , 8 2 , 1 3 , 4 4 , 3 3 , 2
I m p o r t a ç õ e s -5 , 3 -1 , 3 -4 , 3 -5 , 9 -6 , 4 -6 , 6 -6 , 6
I n fl a ç ã o 3 , 7 2 , 3 3 , 1 3 , 1 3 , 2 2 , 8 2 , 8
E m p r e g o -1 , 5 -1 -1 , 0 -2 , 5 -2 , 5 -4 , 3 -4 , 2
De s e m p r e g o ( T a x a % ) 1 2 , 7 1 3 , 2 1 3 , 4 1 4 , 5 1 4 , 5 1 5 , 5 1 5 , 7
Dé fi c e p ú b l i c o ( % d o P I B ) 4 , 4 4 , 5 4 , 5 - 4 , 5 5 , 0 6 , 4
Dív i d a P ú b l i c a B r u t a ( % d o P I B ) 1 0 8 , 2 1 0 6 , 1 1 1 0 , 5 - 1 1 3 , 1 1 1 9 , 1 1 2 4 , 1
2012
V á r i a s P r o j e ç õ e s ma c r o e c o n ó mi c a s d o G o v e r n o : 2 0 1 2
2 0 1 1 v e r i fi c a d o v e r i fi c a d o
N o ta : o s v a l o r e s v e r i f i ca d o s p a r a o P IB e co m p o n e n te s co r r e s p o n d e m a o s d a d o s d i v u l g a d o s p e l o IN E n a s C o n ta s N a ci o n a i s T r i m e s tr a i s d o 3 º tr i m e s tr e d e 2 0 1 3 , d e 9 d e d e z e m b r o d e 2 0 1 3 . O s d a d o s v e r i f i ca d o s p a r a o d é f i ce e d í v i d a p ú b l i ca b a s e i a m - s e n o P r o ce d i m e n to d o s D é f i ce s E x ce s s i v o s ( 2 ª N o ti f i ca çã o d e 2 0 1 3 ) - IN E , d e 3 0 d e s e te m b r o d e 2 0 1 3


Consultar Diário Original