O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

II SÉRIE-A — NÚMERO 136 82

PIB e Principais Componentes: 2011, 2012 e 2013

taxa de crescimento homólogo real(%)

2011 2012 2013

PIB -1,8 -3,3 -1,4

Consumo Privado -3,7 -5,2 -1,4

Consumo Público -3,8 -4,3 -1,9

FBCF -12,5 -15,0 -6,3

Exportações 7,0 3,1 6,4

Bens 7,7 3,8 5,8

Serviços 5,2 1,0 8,2

Importações -5,8 -6,6 3,6

Bens -7,1 -6,6 4,1

Serviços 2,8 -6,3 0,8

Contributos para o crescimento do PIB (em p.p.)

Procura Interna -6,2 -6,8 -2,3

Procura externa líquida 4,6 3,6 1,0

Emprego -3,2 -4,1 -2,6

Taxa de Desemprego 12,7 15,5 16,2

Fonte: INE- Inquérito ao Emprego

A “contração menos acentuada em 2013 deveu-se à menor queda da procura interna, a qual compensou o

contributo menos positivo das exportações líquidas. Em relação à procura interna, o contributo negativo, em

2013 decorreu da diminuição do consumo privado, do consumo público e do investimento. Por seu turno, as

exportações líquidas voltaram a registar um contributo positivo devido ao forte aumento das exportações, que,

contudo, foi atenuado pelo aumento das importações. A respeito das importações, saliente-se que estas

apresentam um aumento, o qual contrasta com a redução verificada em 2012 e estará relacionada com a menor

redução da procura interna em 2013, quando comparada com o verificado no ano anterior”1.

No que se refere ao mercado de trabalho, assistiu-se a um aumento da taxa de desemprego, passando de

15,5% em 2012, para 16,2%, em 2013, o equivalente a 855,2 mil pessoas desempregadas.

O emprego registou uma queda, em termos nominais, de 2,6%, no conjunto do ano de 2013 que corresponde

a uma diminuição de 117,5 mil empregos.

 As previsões macroeconómicas para 2013 - do orçamento inicial ao valor efetivo

O cenário macroeconómico apresentado no OE/2013 inicial apontava para uma recessão económica de 1,0%

do PIB, acabando por se verificar uma contração económica mais acentuada em 0,4 pontos percentuais. Face

à projeção inicial, de outubro 2012, registou-se uma contração menos acentuada do consumo (público e privado)

e uma contração mais forte do investimento (FBCF). Esta evolução enquadra-se num contexto em que foi

reposto o pagamento do subsídio de férias a funcionários públicos e pensionistas durante 2013, na sequência

da decisão do Tribunal Constitucional. Do lado do contributo externo, registou-se um aumento das exportações

maior do que o esperado, mas também um aumento das importações, (+3,6%), o qual contrasta com uma

previsão inicial de redução (-1,4%). Em resultado destas variações, verificou-se um contributo líquido da procura

externa menos positivo do que o esperado (1,1 p.p. face a 1,9 p.p.), para o qual contribuiu o aumento das

importações.

1 UTAO, Análise da Conta Geral do Estado 2013, Parecer técnico nº5/2014, pág. 3