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5 DE FEVEREIRO DE 2016 23

– Dinamizar os conhecimentos e a influência da rede da diáspora nos seus países de acolhimento, para

promover a captação de investimento estrangeiro.

● Aproveitar o potencial da diáspora portuguesa para o investimento, o empreendedorismo e a

internacionalização

– Encarar as comunidades como uma alavanca da internacionalização da economia portuguesa, recorrendo

para o efeito às estruturas locais, como câmaras de comércio, associações temáticas, cooperação entre cidades,

etc.;

– Fomentar o investimento de emigrantes e lusodescendentes em Portugal em setores prioritários (turismo,

comércio e indústria, cultura), mas também no setor social e da saúde;

– Valorizar e apoiar as empresas de portugueses e lusodescendentes no estrangeiro, designadamente

através do desenvolvimento de parcerias internacionais estratégicas entre empresas.

Apostar no turismo como setor estratégico para o emprego e para o crescimento das exportações

O turismo assume especial relevo enquanto motor de dinamismo económico e social das regiões,

contribuindo fortemente para a criação de emprego e crescimento das exportações nacionais, representando,

atualmente, quase metade das exportações de serviços.

A transversalidade do turismo origina sinergias em áreas múltiplas como os transportes, a cultura, o

património, o mar, a ciência e o desenvolvimento regional, tendo por isso um efeito multiplicador na economia

nacional que deve ser potenciado.

Neste sentido, é desígnio deste Governo afirmar e promover o turismo como pilar estratégico para a coesão

territorial, criação de emprego e para o crescimento das exportações.

O planeamento participado e a promoção do desenvolvimento do turismo são fundamentais para, de forma

articulada, garantir a competitividade turística do destino Portugal, nas vertentes económica, social e de

sustentabilidade dos recursos.

Neste contexto o Governo dará prioridade à valorização dos recursos naturais e patrimoniais e ao

investimento no capital humano, fator-chave para o setor, bem como à promoção de políticas transversais

geradoras de sinergias, nomeadamente, mobilizando os setores da cultura, ciência, inovação, transportes,

formação, reabilitação e regeneração urbanas, tendo em vista a qualificação e diferenciação da oferta e o

desenvolvimento de novas áreas de negócio.

O Governo dará especial enfoque às políticas de reposicionamento das regiões turísticas, no âmbito do

combate à sazonalidade, dinamização do turismo interno, descentralização da procura, promoção das

acessibilidades e de uma mais eficaz promoção de Portugal.

Simultaneamente, o Governo assumirá um papel ativo na criação de um contexto económico positivo para

que as empresas na área do turismo inovem e invistam, promovendo-se o empreendedorismo e o

desenvolvimento de novos negócios turísticos, bem como a capacitação digital das empresas.

Para prosseguir os objetivos propostos na área do turismo, o Governo irá:

● Investir num planeamento participado da atividade turística, através de um Plano Estratégico Nacional de

Turismo credível e fundamentado e de Planos de Promoção Turística de base nacional e regional, com real

envolvimento das empresas turísticas;

● Promover as acessibilidades aéreas a Portugal, de forma articulada e integrada, com as autoridades

aeroportuárias e com a oferta turística;

● Promover Portugal como destino wi-fi;

● Reforçar a competitividade da capacidade digital dos destinos e das empresas turísticas portuguesas,

incentivar o e-business e o aumento da presença da oferta turística portuguesa na Internet de forma agregada;

● Garantir a presença do destino Portugal na internet e reforçar a eficácia da rede externa de turismo na sua

promoção e venda;

● Manter e credibilizar a concentração na entidade pública responsável pela promoção, valorização e

sustentabilidade da atividade turística das competências da Administração Pública relacionadas com o setor,

reforçando-a como interlocutor principal das empresas e dos empresários deste domínio;