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5 DE FEVEREIRO DE 2016 19

envolvendo a revisão e reforço da aposta no INOV-Contacto, o lançamento de programas de inserção de jovens

quadros nas empresas exportadoras e programas que promovam o regresso de jovens com experiência

internacional para reforçar a área de internacionalização das empresas e o apoio a programas de formação em

competências chave na internacionalização;

● Criação de uma linha de apoio à internacionalização de projetos em curso para viabilizar, com pouco

acréscimo de meios públicos, o aumento das candidaturas a programas, como o Horizonte 2020 ou o EUREKA;

● Disponibilização pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial, I. P., de «Fichas de PI para apoio à

exportação» às empresas;

● Ratificação do Ato de Genebra relativo ao Sistema Internacional de Denominações de Origem e Indicações

Geográficas que conferirá maior segurança jurídica aos agentes económicos que pretendam exportar para

diversos países produtos nacionais que ostentem Denominações de Origem e Indicações Geográficas;

● Desenvolvimento de produtos de informação tecnológica sobre o espaço ibero-americano permitindo às

empresas a obtenção de informação relevante para o desenvolvimento de negócios e para a definição de

estratégias de internacionalização nos países que integram o espaço ibero-americano;

● Cooperar com institutos de Propriedade Industrial de outros países para acelerar os processos de obtenção

de Patentes nesses territórios;

● Estimular a inovação e competitividade empresarial promovendo a inclusão de módulos de Propriedade

Industrial nos curricula do ensino superior;

● Promover a inovação nas fileiras do setor agroalimentar e florestal, conducente a uma maior eficiência na

utilização e preservação dos recursos, bem como ao aumento da produtividade e da competitividade, tendo em

vista um sistema de produção agro ecológico, resiliente, que garanta a oferta de alimentação humana e animal

e biomateriais seguros e sustentáveis, bem como a integração nos mercados contribuindo para a

internacionalização das empresas e o reforço das exportações nacionais.

Ligação entre as universidades e as empresas

Tendo Portugal assistido a uma evolução e maturação considerável do seu sistema científico, torna-se agora

necessário dar continuidade a essa evolução e estimular a transmissão do conhecimento gerado para o tecido

económico e empresarial, favorecendo as relações entre as universidades e as empresas, essenciais ao

desenvolvimento de produtos e serviços de maior valor acrescentado e às atividades de inovação. Portugal

continua muito abaixo da média em inputs tão importantes para a inovação como a disponibilidade de recursos

humanos qualificados, a disponibilidade de capital de risco, ou os gastos em I&D das empresas, e a evolução

conhecida do sistema de I&D não teve ainda o respetivo acompanhamento por parte das empresas. Os estudos

indicam que é necessário que haja algum tempo de investimento público, e que o privado acompanhará

naturalmente esta evolução. Por outro lado, parte desta diferença pode estar relacionada com a própria estrutura

económica, e com a utilização de indicadores de desempenho internacionais, que não permitem a real avaliação

da performance de inovação em Portugal. No entanto, alguns dos indicadores, como a integração de recursos

humanos qualificados no tecido económico, ilustram a necessidade de promover a integração de quadros nas

empresas, promovendo o emprego jovem e capacitação das empresas em Portugal.

Torna-se assim essencial promover a relação entre as universidades e as empresas, integrando os centros

tecnológicos e outras instituições de interface, criando plataformas de atuação conjuntas, e assegurando

condições para o fortalecimento destas relações.

Neste processo, os centros tecnológicos e instituições de interface têm um lugar de destaque em facilitar a

transferência de conhecimento produzido nas universidades e centros de investigação para as empresas e para

o tecido empresarial, para que estas possam trazer para o mercado produtos e serviços mais inovadores,

capazes de competir nas cadeias de valor globais.

A promoção e estímulo da relação entre as universidades e as empresas requer flexibilização e alargamento

dos modos de colaboração, fortalecimento da atuação dos centros tecnológicos e instituições de interface,

capazes de facilitar esta ligação. Em Portugal, há vários exemplos de centros tecnológicos que foram

determinantes para a melhoria tecnológica e de qualidade de diferentes sectores, tendo contribuído para a

atividades de I&D e para o desenvolvimento e sucesso em diferentes sectores. Com base nesta experiência, é

possível estimular o alargamento a outros sectores e favorecer o estabelecimento de novas plataformas e modos

de colaboração entre a universidade e as empresas, recorrendo para tal à dinamização do papel dos centros