O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

5 DE FEVEREIRO DE 2016 23______________________________________________________________________________________________________________

13Economia Portuguesa: Evolução Recente e Perspetivas para 2016

Quadro I.2.4. Produtividade, Salários e Custos do Trabalho (taxas de variação homóloga, em %)

2013 2014 20152012 2013 2014

I II III IV I II III IV I II III I-III

Custos de Trab. por Unidade Produzida -3.2 1.8 -0.9 2.9 -0.1 1.3 2.7 -1.9 3.1 0.8 -5.1 0.4 -0.1 -3.4 -1.0

Produtividade aparente do trabalho 0.1 1.8 -0.5 1.5 3.2 1.7 0.6 -0.8 -0.5 -0.4 -0.4 0.1 -0.4 1.2 0.3

Remunerações por trabalhador -3.1 3.6 -1.4 4.5 3.1 3.1 3.4 -2.6 2.7 0.4 -5.5 0.5 -0.5 -2.2 -0.7

Setor Público : 12.7 -0.4 10.0 12.1 10.7 17.4 -5.1 13.3 6.5 -14.4 4.7 0.9 -8.1 -0.9

Setor Privado : 0.7 -0.9 2.4 0.2 0.6 -0.8 -0.9 -0.3 -0.8 -1.5 -0.4 -0.4 0.1 -0.2

Termos de Troca (Bens e Serviços) 0.5 1.7 1.5 1.6 2.2 1.7 1.4 1.6 1.4 1.2 1.7 3.4 2.5 3.8 3.2

Bens 0.7 1.7 1.3 1.4 2.2 1.6 1.4 1.8 1.4 0.5 1.5 2.9 2.3 3.9 3.0

Serviços -0.1 0.2 0.2 1.7 0.2 -0.2 -0.9 -1.5 -0.6 1.6 1.3 1.9 0.6 0.0 0.8

Taxa de Câmbio real efetiva * -1.6 0.3 -0.5 -1.2 -0.1 1.2 1.1 0.8 0.3 -1.3 -1.7 -3.6 -3.9 -1.5 -3.0

Área Euro * -4.9 3.5 0.8 0.8 1.8 6.1 5.1 4.4 2.9 -1.3 -2.7 -8.4 -10.0 -4.7 -7.7 Nota: *Deflacionada pelo IHPC, 42 Parceiros Comerciais.

Fontes INE, CE, DGAEP.

O ano de 2015 foi marcado por uma continuada depreciação da taxa de câmbio real efetiva, embora a um ritmo inferior ao registado na área do euro. O comportamento da taxa de câm-bio real efetiva é uma pressão positiva para a competitividade-preço das exportações nacio-nais.

Por último, nos primeiros três trimestres de 2015, verificou-se uma melhoria significativa dos termos de troca (+3,2%), mantendo a tendência traçada desde inícios de 2012. Este compor-tamento foi visível sobretudo nos termos de troca dos bens, que por sua vez reflete a forte quebra registada no deflator da importação de bens (-4,9%), compensado apenas em parte pela diminuição do deflator das exportações de bens (-2%). Já o ganho de termos de troca dos serviços foi mais modesto, com o diferencial dos dois deflatores a situar-se no 0,8 p.p..

Contas externas

De janeiro a setembro de 2015, as exportações e importações a preços constantes de 2011 cresceram 6% e 8%, respetivamente, em termos médios homólogos (3,4% e 6,8% em igual período de 2014). Em ambos os casos, a componente de bens apresentou um comportamento mais dinâmico do que os serviços, com as exportações a crescerem 7% (3,3% nos serviços), enquanto as importações aumentaram 8,7% (3,7% para os serviços). No mesmo período, a procura externa de bens dirigida à economia portuguesa registou um crescimento médio de 5,8% (4,2% em igual período de 2014) 1, estimando-se um ganho de quota de mercado de 1,2 p.p., não obstante uma perda nos serviços. Antevê-se que a procura externa relevante de ser-viços dirigida à economia portuguesa tenha crescido, em média, 6,9%, traduzindo uma perda de quota de mercado de 3,3 p.p..

Quadro I.2.5. Quota de Mercado 2013 2014 2015

2012 2013 2014I II III IV I II III IV I II III I-III

Quota de Mercado (Bens, p.p. ) 5.8 5.7 -0.9 5.0 6.4 6.0 5.3 -1.4 -1.9 -1.0 0.9 1.6 2.6 -0.6 1.2

Exportações (Volume, % ) 3.6 6.9 3.6 2.7 7.4 8.1 9.2 3.1 1.7 3.2 6.2 7.8 8.2 5.1 7.0

Procura Externa de bens (Volume, % ) -2.1 1.1 4.5 -2.2 1.0 2.1 3.7 4.6 3.7 4.3 5.3 6.2 5.5 5.8 5.8

Quota de Mercado (Serviços, p.p. ) 0.3 4.5 0.9 0.1 6.3 4.1 7.6 2.0 0.6 0.9 0.2 -1.0 -2.3 -6.5 -3.3

Exportações (Volume, % ) 3.0 7.3 5.0 2.8 9.2 6.7 10.7 6.7 3.5 5.7 4.2 4.8 5.0 0.2 3.3

Procura Externa de serviços (Volume, % ) 2.7 2.7 4.1 2.7 2.7 2.5 2.9 4.7 2.9 4.7 4.0 5.8 7.5 7.2 6.9

Fontes: INE, BdP, OCDE.

Esta evolução refletiu-se num desempenho positivo da balança comercial, que melhorou o seu

saldo em cerca de 428 milhões de euros quando comparado com os primeiros nove meses de

2014, ascendendo a aproximadamente 1347 milhões de euros (1% e 0,7% do PIB em 2015 e

2014, respetivamente).

1 Calculada com base numa amostra de 30 países representativos de cerca de 80% do total das exportações portuguesas de bens.