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5 DE FEVEREIRO DE 2016 25______________________________________________________________________________________________________________

15Economia Portuguesa: Evolução Recente e Perspetivas para 2016

Relativamente às importações, a categoria de máquinas e aparelhos (15,4%) ganhou prepon-

derância quando comparada com os combustíveis, que representa agora 13,4% do total

(17,7% no período homólogo), facto que traduz a quebra generalizada do preço do petróleo no

último ano. Será ainda de destacar a categoria dos químicos, cuja quota nas importações au-

mentou 0,7 p.p. para os 11%, fruto de um aumento da importação de produtos farmacêuticos.

Excluindo o efeito dos combustíveis, o total das importações, em termos nominais, teriam

crescido 7%, 4,9 p.p. acima do efetivamente verificado.

Quadro I.2.6. Decomposição das Exportações em Valor por Grupo de Produto (%)

Peso nas Exportações Taxa de Cobertura Taxa de Crescimento Homólogo

jan - nov jan - nov jan - nov 2010 2012 2014 2010 2012 2014 2010 2012 2014

2015 2015 2015

Total 100.0 100.0 100.0 100.0 63.5 80.2 81.6 83.5 17.6 5.6 1.7 4.1

Máquinas, Aparelhos 15.1 15.3 14.6 14.5 57.1 82.9 77.3 78.6 8.7 10.2 0.8 4.2

Veículos e O.M.Transporte 12.2 11.6 10.9 11.6 56.5 109.8 83.9 80.0 22.0 -5.1 4.8 9.3

Combustíveis 6.4 8.3 8.5 7.8 28.4 32.2 40.0 48.6 54.7 22.3 -17.2 -4.1

Metais Comuns 8.1 8.2 8.0 7.6 64.1 86.9 86.1 80.8 21.3 8.6 4.5 -0.6

Plásticos e Borracha 6.7 6.9 7.2 7.4 83.9 99.8 100.4 100.6 27.0 7.0 5.0 6.1

Agrícolas 5.5 5.4 6.0 6.2 36.2 40.4 46.9 48.2 18.4 5.6 11.4 9.7

Vestuário 6.2 5.5 5.8 5.8 128.9 158.8 154.0 155.6 6.7 0.6 9.1 3.5

Químicos 5.1 5.6 5.4 5.2 32.5 41.4 42.6 39.4 21.7 3.6 -2.8 -0.1 Fonte: INE.

O mercado intracomunitário continua a ser o principal destino das exportações nacionais, ten-

do absorvido 72,9% das exportações entre janeiro e novembro de 2015 (71,1% no período

homólogo), denotando uma perda de importância relativa do mercado extracomunitário. Es-

panha, França e Alemanha permanecem os principais parceiros comerciais nacionais (repre-

sentando quase 50% das exportações), tendo as exportações para estes países aumentado

10,9%, 6,9% e 5,2%, respetivamente. Fora da UE destaca-se o comportamento do mercado

norte-americano (+24,1%) e canadiano (+39,2%), com o mercado angolano e o mercado brasi-

leiro a diminuírem 32,8% e 9,6% respetivamente. Excluindo estes dois últimos, as exportações

extracomunitárias teriam crescido 7,2%, ao invés de caírem 2,6%.

A taxa de cobertura regista uma melhoria tanto para o mercado intracomunitário como para o

extracomunitário (+1,9 p.p. face aos onze primeiros meses de 2014, em ambos os casos), com

a taxa de cobertura global, em termos nominais, a fixar-se em 83,5%, mais 1,6 p.p. do que no

período homólogo.

Quadro I.2.7. Decomposição das Exportações em Valor por Destino (%)

Peso nas Exportações Taxa de Cobertura Taxa de Crescimento Homólogo

jan - nov jan - nov jan - nov 2010 2012 2014 2010 2012 2014 2010 2012 2014

2015 2015 2015

Intracomunitárias 75.4 71.0 70.9 72.9 62.7 79.7 77.3 79.8 17.6 0.7 2.5 6.8

Espanha 27.0 22.5 23.5 25.0 53.6 56.6 58.8 64.0 16.7 -4.8 1.1 10.9

França 12.0 11.8 11.7 12.1 105.8 144.2 135.7 136.5 13.8 2.8 2.7 6.9

Alemanha 13.0 12.4 11.7 12.0 59.7 87.6 77.3 77.6 18.1 -3.5 2.0 5.2

Reino Unido 5.5 5.3 6.1 6.7 91.9 142.5 162.5 178.5 14.0 6.9 12.5 13.7

Países Baixos 3.9 4.1 4.0 4.0 47.1 69.4 63.0 65.6 25.6 12.0 0.8 3.6

Extracomunitárias 24.6 29.0 29.1 27.1 66.2 81.5 94.2 95.6 17.4 19.6 -0.2 -2.6

PALOP 6.4 8.0 8.0 5.6 399.2 199.7 231.9 243.5 -9.5 24.0 1.8 -25.9

EUA 3.5 4.1 4.4 5.2 157.2 194.0 229.8 268.8 30.7 24.7 5.6 24.1

China 0.6 1.7 1.7 1.7 14.8 55.9 52.5 47.9 5.1 96.2 27.6 3.5

Brasil 1.2 1.5 1.3 1.1 42.0 49.7 73.8 62.9 49.2 16.8 -13.6 -9.6

Argélia 0.6 0.9 1.2 1.1 79.1 53.6 82.6 101.5 7.9 19.6 11.5 -3.3 Fonte: INE.