O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

5 DE FEVEREIRO DE 2016 21______________________________________________________________________________________________________________

11Economia Portuguesa: Evolução Recente e Perspetivas para 2016

Gráfico I.2.7. Taxa de Desemprego Gráfico I.2.8. Expectativas de Emprego –(%) próximos 3 meses

(SRE, MM3)

18 30 5.0 0.0

17 25 0.0 -10.020

16 -5.015 -20.0

15 10 -10.0 -30.014 5 -15.0

0 -40.013 -20.0-5

12 -50.0-25.0-10

11 -15 -30.0 -60.0

10 -20 -35.0 -70.0I II III IV I II III IV I II III IV I II III

2012 2013 2014 2015

Tx. Desemprego (%, eixo esq.) Média Anual Comércio a Retalho Serviços

Pop. Desempregada (VC, %) Indústria Transformadora Construção (eixo dta.) Fonte: INE. Fonte: INE.

De acordo com os inquéritos qualitativos do INE, as expectativas de emprego para os próximos

3 meses permaneceram estáveis ao longo de 2015.

Preços

De janeiro a setembro de 2015, o deflator do PIB registou uma taxa de variação média anual

de 1,7%, valor que compara com os 1,1% registados em igual período de 2014. Para esta evo-

lução concorreu, essencialmente, o contributo positivo dos termos de troca. Com efeito, ex-

purgando a evolução dos termos de troca, a variação do deflator do PIB teria sido de 0,5%.

Das rubricas da procura interna, o investimento registou a maior aceleração, com o deflator a

variar, em termos homólogos, 0,6% nos nove primeiros meses do ano (-0,3% em igual período

de 2014). O deflator do consumo privado aumentou 0,7% (+0,1 p.p.), enquanto o do consumo

público diminuiu 0,6% (-0,8 p.p.). O contributo positivo da procura externa reflete a quebra do

deflator das importações de bens (-4,9%), apenas parcialmente compensada pela redução de

2% do deflator das exportações de bens. Já os deflatores das importações e exportações de

serviços cresceram, em igual período, 1% e 1,8%, respetivamente, valores que assinalam uma

desaceleração de 0,4 p.p. nas importações e uma aceleração de 0,5 p.p. nas exportações.

Em 2015, a taxa de variação homóloga média do Índice de Preços no Consumidor (IPC) situou-

se em 0,5%, enquanto o IPC subjacente (que exclui as componentes energética e de alimentos

não processados) apresentou uma variação de 0,2 p.p. superior (0,7%). Estes resultados repre-

sentam uma aceleração de 0,8 p.p. e 0,6 p.p., respetivamente, face ao assinalado em 2014,

marcando uma inversão na tendência de redução dos preços. De destacar o comportamento

divergente das componentes dos bens e dos serviços, cuja taxas de variação média homóloga,

em igual período, se fixaram nos -0,1% e 1,3%, respetivamente.

Também em 2015, o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) cresceu a um ritmo

superior ao verificado nos países da área do euro, com um diferencial médio de 0,5 p.p. (0,5%

e 0%, respetivamente). Contudo, excluindo o contributo da componente de bens energéticos,

o crescimento do IHPC em Portugal foi inferior em 0,1 p.p. ao registado pelo conjunto dos paí-

ses da área do euro (0,8% e 0,9%, respetivamente).

dez-09

mar-10

jun-10

set-10

dez-10

mar-11

jun-11

set-11

dez-11

mar-12

jun-12

set-12

dez-12

mar-13

jun-13

set-13

dez-13

mar-14

jun-14

set-14

dez-14

mar-15

jun-15

set-15

dez-15