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II SÉRIE-A — NÚMERO 41 22________________________________________________________________________________________________________________

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Economia Portuguesa: Evolução Recente e Perspetivas para 2016

Quadro I.2.3. IPC e IHPC (taxas de variação homóloga, em %)

2013 2014 20152013 2014 2015

I II III IV I II III IV I II II IV

IPC Total 0.3 -0.3 0.5 0.2 0.6 0.3 -0.1 -0.1 -0.3 -0.5 -0.1 -0.1 0.7 0.8 0.6

Bens 0.0 -1.1 -0.1 -0.3 0.5 0.0 -0.2 -0.7 -1.1 -1.6 -0.9 -0.9 0.4 0.4 -0.1

Alimentares 2.6 -2.1 1.9 2.5 3.8 3.6 0.5 0.0 -3.3 -4.5 -0.3 0.2 3.0 3.1 1.4

Energéticos -0.7 -1.4 -3.6 1.5 -1.0 -1.3 -1.8 -1.4 0.1 -0.8 -3.4 -5.7 -1.8 -3.6 -3.2

Serviços 0.7 0.8 1.3 1.0 0.8 0.7 0.2 0.6 0.7 1.0 1.0 1.1 1.2 1.4 1.5

IPC Subjacente 0.2 0.1 0.7 -0.2 0.5 0.3 0.1 0.0 0.0 0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 0.8

IHPC Portugal 0.4 -0.2 0.5 0.4 0.8 0.4 0.1 -0.1 -0.2 -0.3 0.0 0.0 0.7 0.8 0.5

IHPC área do euro 1.3 0.4 0.0 1.9 1.4 1.3 0.8 0.6 0.6 0.4 0.2 -0.3 0.2 0.1 0.2

Diferencial (p.p.) -0.9 -0.6 0.5 -1.4 -0.6 -0.9 -0.7 -0.8 -0.8 -0.6 -0.2 0.3 0.5 0.7 0.4 Fontes: INE e EUROSTAT.

Uma análise mais pormenorizada do IHPC permite detalhar o contributo das diferentes com-

ponentes. Por um lado, os produtos alimentares, bebidas alcoólicas e tabaco têm apresentado

um contributo crescente ao longo do ano, ao qual se alia o contributo dos serviços que perma-

neceu relativamente estável ao longo de 2015. As pressões descendentes advêm, principal-

mente, da categoria dos energéticos, refletindo a quebra do preço do petróleo e refinados nos

mercados internacionais, mas também dos demais bens industriais que têm exercido uma

pressão negativa ao longo de todo o ano.

Gráfico I.2.9. Taxa de Inflação Gráfico I.2.10. Contributos para a Variação (IHPC, tvh, MM12) do IHPC

(MM12, p.p.)

4.0 4.0 4.0

3.03.0 3.0

2.02.0 2.0

1.0

1.0 1.0

0.0

0.0 0.0-1.0

-1.0 -1.0-2.0

-2.0 -2.0

Energia Serviços

Prod. Alim., bebidas alc. e tabaco Bens Industrais exc. Energia

Dif. Portugal Área Euro IHPC Fonte: INE. Fonte: Eurostat.

No mercado imobiliário, os preços medidos no Inquérito à Avaliação Bancária apresentaram

um crescimento médio homólogo de 1,9% nos onze primeiros meses do ano, o que afigura

uma aceleração de 1,6 p.p. face a igual período de 2014.

Produtividade e competitividade

Após uma contração de 0,5% da produtividade aparente do fator trabalho em 2014, os primei-

ros nove meses de 2015 foram marcados por um aumento deste indicador (0,3%), resultante

de um crescimento do emprego inferior ao registado pelo PIB. As remunerações por trabalha-

dor caíram 0,7%, particularmente entre os trabalhadores do setor público (-0,9%, face a -0,2%

no privado). No seu conjunto, estes efeitos resultaram numa redução dos custos de trabalho

por unidade produzida (CTUP) de 1% face ao período homólogo, valor que compara com o

aumento de 0,7% nos primeiros nove meses de 2014.

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