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5 DE FEVEREIRO DE 2016 27______________________________________________________________________________________________________________

17Economia Portuguesa: Evolução Recente e Perspetivas para 2016

Nos setores institucionais, verifica-se que esta evolução resulta sobretudo da melhoria de 3,9

p.p. nas administrações públicas e, em menor escala, do desagravamento da posição da auto-

ridade monetária e das outras instituições financeiras monetárias (0,6 p.p. em ambos os ca-

sos). Inversamente, as sociedades não financeiras viram a sua posição agravada em 3,2 p.p..

Gráfico I.2.17. Posição de Investimento Gráfico I.2.18. Decomposição dos Efeitos da Internacional (PII) PII

(% PIB) (diferenças anuais, p.p. do PIB)

30 15.0

10 10.0

-105.0

-30

-50 0.0

-70 -5.0

-90-10.0

-110

-15.0-130

AP's Outras Instituições Financeiras Efeito PIB Efeito transação Efeito valorização Diferença

Autoridade Monetária Outros Setores Residentes

Fontes: BdP e INE. Fontes: BdP, INE, cálculos MF.

I.3. Cenário Macroeconómico para 2016

O cenário macroeconómico reflete a informação mais recente sobre a atividade económica

nacional e internacional, bem como as medidas perspetivadas para 2016, cujo impacto esti-

mado se encontra exposto em tabela anexa. Entre a informação incorporada conta-se a revi-

são das Contas Nacionais no período 2013-2014 e a publicação de Contas Trimestrais para os

primeiros três trimestres do ano.

Para 2015, projeta-se um crescimento real do PIB de 1,5%, 0,6 p.p. superior ao observado em

2014. Em termos trimestrais, espera-se que a recuperação da atividade económica acelere

ligeiramente no último trimestre do ano, tanto pela manutenção de contributos positivos da

procura interna, como pela melhoria do comportamento das exportações.

Esta estimativa é sustentada não só pelos dados trimestrais divulgados pelo INE, mas também

pelos indicadores avançados e coincidentes de atividade económica, divulgados por várias

instituições, em conjugação com os indicadores qualitativos de expectativas económicas.

A estimativa para 2015 do PIB, em volume, representa uma revisão em baixa face ao Programa

de Estabilidade (PE), resultado de uma revisão em alta do contributo da procura interna (de

1,6 p.p. para 2,2 p.p.), compensado por uma revisão em baixa do contributo da procura exter-

na líquida (de 0,1 p.p. para -0,7 p.p.). Para a evolução mais favorável da procura global concor-

reram todas as componentes, com destaque para as exportações (+0,3 p.p.) e consumo priva-

do (+0,7 p.p.), facto que, juntamente com as alterações registadas nos termos de troca, se

reflete num crescimento superior das importações face ao cenário inicial (+2,3 p.p.). Assim, a

economia portuguesa deverá apresentar uma capacidade líquida de financiamento face ao

exterior equivalente a 2,0% do PIB, registando a balança corrente um saldo positivo de 0,6%

do PIB. Destaque-se, ainda, a revisão em alta do deflator do PIB, cujo crescimento médio ho-

mólogo deverá ser de 1,9% (1,3% no PE).

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2014 I

II

III

IV

2015 I

II

III

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

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II

III

IV

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