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18 DE JUNHO DE 2016 105

PIB cresceu 1,8%, enquanto no conjunto das economias de mercado emergentes e em desenvolvimento

aumentou 4,6%. Verifica-se que esta ligeira aceleração de crescimento é numa dinâmica de sentido contrário

entre as economias avançadas (que cresceram mais que em 2013) e as economias de mercado emergentes e

em desenvolvimento (que cresceram menos).

Na zona euro, registou-se um crescimento de 0,9%, depois de dois anos de contração económica. Ainda

assim, importa ressalvar que esta evolução é marcada por uma forte heterogeneidade entre países.

No que concerne à Economia Portuguesa, assistimos à sua recuperação em 2014, após três anos

consecutivos de contração da atividade económica, registando um crescimento anual de 0,9%, em linha com o

registado na zona euro.

Segundo o parecer técnico da UTAO, “Após três anos consecutivos de recessão, o ano de 2014 foi marcado

pela recuperação da atividade económica, observando-se um crescimento do PIB real de 0,9% em linha com o

crescimento da área do euro e com a generalidade das previsões. Esta recuperação assentou no contributo

positivo da procura interna, que compensou o contributo negativo das exportações líquidas, representado uma

inversão face à composição do crescimento económico dos anos anteriores. Apesar da evolução menos positiva

das exportações líquidas em termos reais, continuou a verificar-se uma capacidade líquida de financiamento da

economia portuguesa face ao exterior, beneficiando, em grande medida, da diminuição do preço do petróleo e

dos consequentes ganhos de termos de troca. Ao longo do ano, o contexto macroeconómico demonstrou-se em

termos genéricos em linha com as previsões, tendo contudo sido revisto em alta o contributo positivo da

componente doméstica, em particular do consumo privado, em contrapartida com a revisão em baixa das

exportações.”

Importa, numa lógica de compreensão das contas nacionais em 2014 na sua articulação com as previsões

do Ministério das Finanças, dar nota do condicionamento resultante de uma nova metodologia nas contas

nacionais (SEC2010), adotado em outubro de 2014. Conforme dá nota a UTAO “Tendo em conta que o OE/2014

e o OE2R/2014 foram efetuados em outubro de 2013 e agosto de 2014, respetivamente, foram baseados na

metodologia anterior (SEC95), comprometendo a comparação com os dados da CGE/2014 e atualizações

apresentadas neste documento, com base no SEC2010. Tendo presente este condicionalismo poderá dizer-se

que as previsões para o PIB real do Ministério das Finanças constantes no documento do OE/2014, DEO/2014-

18 e OE2R/2014 estiveram, grosso modo, em linha com o observado (…).”