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14 DE OUTUBRO DE 2016 17______________________________________________________________________________________________________________

Capí tulo

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I. Economia Portuguesa: Evolução Recente e Perspetivas para 2017

I.1. Contexto Internacional

Fraca Recuperação da Economia Mundial

As atuais projeções do FMI para a economia mundial apontam para um ligeiro abrandamento do crescimento em 2016 (3,1%, que compara com 3,2% em 2015), mas para uma melhoria em 2017 (3,4%).

Face às previsões de primavera de 2016, o crescimento do PIB mundial para 2016 e 2017 foi revisto em baixa. A deterioração assenta nas piores perspetivas das economias avançadas em virtude do aumento da incerteza no plano económico, político e institucional decorrente do resultado do referendo no Reino Unido e da instabilidade dos mercados financeiros. Para os países emergentes, as expectativas de crescimento foram revistas ligeiramente em alta para 2016 e mantiveram-se inalteradas para 2017, realçando-se um desempenho melhor do que o inicialmente esperado para a Rússia e Brasil nesses dois anos, em parte devido à recuperação do preço do petróleo.

Quadro I.1.1. CrescimEsetrnuttou reac 2o01n5ó*mic2o01 m5 und20ia16l P 2017P(taxa de crescimen(t%o )real, em %)

Economia Mundial 100,0 3,2 3,1 3,4 Economias avançadas 42,4 2,1 1,6 1,8 das quais:

EUA 15,8 2,6 1,6 2,2 Área do Euro, da qual : 12,0 2,0 1,7 1,5

Alemanha 3,4 1,7 1,7 1,4 França 2,3 1,3 1,3 1,3 Itália 1,9 0,8 0,8 0,9 Espanha 1,4 3,2 3,1 2,2

Reino Unido 2,4 2,2 1,8 1,1 Japão 4,2 0,5 0,5 0,6

Economias Emergentes 57,6 4,0 4,2 4,6 das quais:

China 17,3 6,9 6,6 6,2 India 7,0 7,6 7,6 7,6 Rússia 3,3 -3,7 -0,8 1,1 Brasil 2,8 -3,8 -3,3 0,5

Por memória

União Europeia 17,1 2,2 1,9 1,7

Legenda: (*) com base no PIB avaliado em paridade de poder de compra. Fonte: (P) FMI, World Economic Outlook, outubro de 2016.

Desenvolvimentos Recentes

No primeiro semestre de 2016, o crescimento do G20 desacelerou para 2,9% em termos homólogos (3,3% em 2015). Paralelamente, as trocas comerciais de mercadorias deterioraram-se, tendo o comércio mundial passado de um crescimento de 1,5%, em volume, no ano de 2015, para 0% no conjunto dos sete primeiros meses de 2016. Este comportamento deveu-se, sobretudo, a uma desaceleração das exportações de mercadorias, nomeadamente das economias emergentes, as quais caíram 0,5% em