O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

13 DE OUTUBRO DE 2017

15

certificadas e de reorientação profissional para áreas das competências digitais, a par da formação de técnicos

intermédios em setores económicos específicos, criando uma rede de academias e laboratórios digitais e

garantindo a oferta generalizada de estágios nas áreas das TIC;

 No domínio da especialização, pretende-se potenciar o número de quadros especialistas em tecnologias

digitais, tendo em vista acrescentar valor em produtos e mercados que, até há pouco tempo, não recorriam a

estas competências em diferentes setores (saúde, agricultura, mar e pescas, ambiente, segurança pública e

defesa, construção civil, turismo e indústrias criativas, retalho e distribuição, banca e seguros, etc.);

 Ao nível da investigação, pretende-se garantir a existência de condições para a produção de novos

conhecimentos na área das tecnologias digitais e para o fomento da participação em redes e programas

internacionais de I&D, tendo em vista manter o país na linha da frente da inovação e na revolução digital.

A atuação nestes cinco eixos permite não só desenvolver e potenciar as vertentes da economia relacionados

com o digital e as novas tecnologias, mas também abranger vários públicos e promover a inclusão, contribuindo

para superar – a diferentes níveis – os nossos défices de qualificações e competências. Concretamente, será

lançado em 2018 um conjunto de ações específicas, orientadas:

 Para o apoio a projetos e novas práticas pedagógicas em escolas do ensino básico e secundário em temas

de lógica, algoritmos e programação, assim como em formas emergentes de cidadania na era digital;

 Para assegurar, através do Programa “SWITCH”, a formação na área das TIC (incluindo estágios em

empresas), dirigida a pessoas já inseridas na vida ativa, designadamente no âmbito da reconversão de

licenciados em outras áreas;

 Para o apoio a uma rede alargada de academias e laboratórios de inovação, orientados para a formação

em competências digitais, nos Centros de Formação Profissional do IEFP, IP, e nos Institutos Politécnicos em

estreita colaboração associações empresariais, clusters e com empresas;

 Para reforçar as parcerias internacionais em Ciência e Tecnologia com as universidades norte americanas

(MIT, Carnegie Mellon e a Universidade do Texas em Austin), tendo em vista dinamizar a cooperação em novas

áreas da «ciência dos dados» e das tecnologias espaciais, lançando ainda uma nova parceria com os Indian

Institute of Technology (Índia), orientada para temas emergentes das aplicações digitais, tudo isto em estreita

cooperação e envolvimento do tecido empresarial.

Valorizar a Cultura

Transversal a todas as esferas da vida social, a cultura constitui uma vertente essencial dos processos de

criatividade, modernização e qualificação da sociedade portuguesa, contribuindo para a elevação dos padrões

de conhecimento e para o fomento da criação e fruição cultural, a par da promoção da igualdade e do acesso a

uma maior qualidade de vida.

As políticas culturais que assumem estes pressupostos devem por isso assentar num conjunto de estratégias

estruturantes de intervenção, valorizando as articulações com outras áreas de política setorial. Neste sentido,

deve sublinhar-se: (i) o valor estruturante da cultura, ao reforçar o papel da criação, da experiência estética e do

conhecimento na vida e na qualificação das pessoas; (ii) o valor económico da cultura, enquanto elemento

propulsor de criatividade, inovação e da produção de cadeias de valor; (iii) o valor social da cultura, seja em

termos de desenvolvimento individual como coletivo e social, contribuindo para promover e reforçar a coesão

social e territorial.

É neste quadro que se pretende o desenvolvimento de políticas de valorização e promoção da criação

artística, da vida cultural e do património material e imaterial português, com relevo no plano nacional e

internacional.

Em 2018, no âmbito da recuperação dos níveis de investimento, tendo em vista a boa gestão e o crescimento

do tecido cultural português, seja pelo reforço financeiro dos organismos tutelados seja, indiretamente, pelo

aumento dos apoios às atividade artística e criativa, serão desenvolvidas as seguintes ações:

 Nas Artes, a consolidação e incremento progressivo dos apoios ao terceiro setor; investindo na estabilidade

e no crescimento dos projetos de programação e apostando na criação;

 No Cinema, garantindo os valores e mecanismos de distribuição de apoios à criação, produção,

programação, distribuição, circulação, exibição e primeiras obras;