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II SÉRIE-A — NÚMERO 127

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ainda por uma desaceleração ao nível do comércio mundial de bens e serviços, tendo desacelerado para 2,2%

em volume em 2016 (o valor mais baixo desde 2009), o que se deveu ao abrandamento das trocas comerciais

das economias avançadas; já que se assistiu a uma recuperação do comércio externo dos países emergentes,

especialmente asiáticos e ao nível das importações, revelando uma melhoria da sua procura interna.

Relativamente à taxa de inflação, esta aumentou para 0,8% para o conjunto das economias avançadas em 2016

(0,3% em 2015), em contraste com a desaceleração para 4,4% para os países emergentes e em

desenvolvimento (4,7% em 2015), embora com a continuação de taxas muito elevadas em alguns países da

América Latina (Venezuela e Argentina).

QUADRO 1 – Principais indicadores da economia internacional

PIB real

Taxa de Desemprego

Taxa de Inflação1

(%) (taxa de

variação, %)

2015 2016 2015 2016 2015 2016

Economia Mundial 3,2 3,0 : : : :

Economias avançadas 2,4 1,8 6,7 6,2 0,3 0,8

das quais:

EUA 2,6 1,6 5,3 4,9 0,1 1,3

Área do Euro, da qual: 2,0 1,8 10,9 10,0 0,0 0,2

Alemanha 1,7 1,9 4,6 4,2 0,1 0,4

França 1,3 1,2 10,4 10,1 0,1 0,3

Itália 0,8 0,9 11,9 11,7 0,1 -0,1

Espanha 3,2 3,2 22,1 19,7 -0,6 -0,3

Reino Unido 2,2 1,8 5,3 4,8 0,1 0,6

Japão 1,2 1,0 3,4 3,1 0,8 -0,1

Economias emergentes, das quais:

China 6,9 6,7 4,1 4 1,4 2

India 7,5 7,1 : : 4,9 4,9

Rússia -2,8 -0,2 5,6 5,5 15,5 7

Brasil -3,8 -3,6 8,5 11,3 9 8,7

Por memória

UE-28 2,2 1,9 9,4 8,6 0 0,3

Fontes: Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional

Nota: (1) IHPC para os países da UE.

A economia da zona euro abrandou, tal como salientado pelo Governo, tendo o produto interno bruto (PIB)

registado um crescimento de 1,8% em 2016 (2% em 2015), associado sobretudo a uma desaceleração

significativa das exportações (de 6,5% em 2015 para 2,9% em 2016) devido à lentidão do crescimento fora da

UE e à debilidade do comércio mundial. Contudo, a procura interna melhorou, abrangendo todas as

componentes, beneficiando de uma melhoria do mercado de trabalho, de melhores condições de financiamento

bancário (taxas de juro baixas), em acumulação com os baixos níveis dos preços do petróleo. Salienta o

Relatório que o emprego reforçou o seu crescimento, tendo registado um aumento de 1,4%, em média, em 2016

(1,1% em 2015) e a taxa de desemprego desceu de forma gradual, para se situar em 9,7% em dezembro de

2016 (10,4% em dezembro de 2015). As taxas de juro de curto prazo na área do euro desceram ao longo de