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II SÉRIE-A — NÚMERO 28

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Ao nível das finanças públicas, os efeitos do choque macroeconómico conduziram a uma degradação

dos saldos global e primário, sobretudo a partir de maio.

Para este resultado contribuíram ações com impacto na receita fiscal (prolongamento do pagamento das

retenções na fonte de IRS e IRC, pagamentos de IVA e contribuições sociais, cujo impacto na receita até ao

mês de agosto foi de 576,4 milhões de euros). Do lado da despesa o esforço do setor público também aumentou,

para mitigação dos efeitos da pandemia.

c) Perspetivas macroeconómicas para 2021

Em 2021 perspetiva-se uma recuperação da economia portuguesa, com um crescimento real do PIB de

5,4%, que contrasta com a contração de 8,5% estimada para 2020 (+1,6 pp do que estava previsto no Orçamento

Suplementar).

O Governo considera que o crescimento para 2021 está em linha com o esperado para a área do euro, que

deverá situar-se em 5,1% (-7,9% em 2020), de acordo com as últimas previsões da OCDE (set.2020).