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29 DE JANEIRO DE 2021

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Em Portugal, foi observada uma prevalência global de infeção por HPV de 19,4% na população feminina

entre os 18 a 64 anos. Verifica-se que as mulheres mais velhas, não abrangidas pelo Programa Nacional de

Vacinação, têm benefícios com a vacinação, pois mantêm um risco significativo de novas infeções, reativações

ou reinfeções por HPV. Refira-se que, nalgumas situações, as mulheres já podem ter contraído um tipo de HPV

e ser recomendada a administração da vacina para não se contrair outros tipos do vírus.

Naturalmente, a par da vacinação, não se deve substituir nem negligenciar o rastreio de rotina do cancro do

colo do útero, devendo ser incentivada a sua realização de forma regular.

Em conclusão, o Partido Ecologista «Os Verdes» propõe a comparticipação da vacina contra infeções por

HPV para os casos que não estão abrangidos pelo Programa Nacional de Vacinação, procurando tornar a vacina

mais universal e contribuir para que, dentro de poucos anos, o cancro do colo do útero tenha uma incidência

residual.

Face ao exposto, o Grupo Parlamentar do Partido Ecologista «Os Verdes» apresenta o seguinte projeto de

resolução:

Ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis a Assembleia da República recomenda

ao Governo que tome as diligências necessárias com vista ao alargamento da comparticipação da vacina contra

infeções por HPV para as situações não abrangidas pelo Programa Nacional de Vacinação e por indicação

médica.

Palácio de S. Bento, 29 de janeiro de 2021.

Os Deputados do PEV: José Luís Ferreira — Mariana Silva.

A DIVISÃO DE REDAÇÃO.