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13 DE ABRIL DE 2021

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nivelamento com o português. A reflexão sobre a realidade do barranquenho constitui-se como um fator decisivo

na definição de rumos de política linguística para esta variedade de contacto. No entanto, qualquer política deve

envolver a comunidade de falantes, o que implica a verificação in situ da existência de uma consciência

linguística e as suas tendências. Entre os tópicos que foram objeto de inquérito na comunidade, incluem-se

questões de adscrição, vitalidade, projeção no exterior, consciência da variação no próprio barranquenho e

motivação para a proteção e desenvolvimento da língua.»

NAVAS SÁNCHEZ-ÉLEZ, María Victoria – El barranquenho : un modelo de lenguas em contacto. Revista

de Filología Románica [Em linha]. Madrid. Vol. 9, (1992), p. 225-246. [Consult. 08 mar. 2021]. Disponível em

WWW:

https://catalogobib.parlamento.pt:82/images/winlibimg.aspx?skey=&doc=133580&img=20176&save=true>

ISSN 0212-999X.

Resumo: Este trabalho baseou-se num total de 60 entrevistas levadas a cabo durante a permanência da

autora em Barrancos e tem em vista o conhecimento do dialeto que desde 1939 aguarda uma nova atenção. A

investigação aborda o estudo do barranquenho, tratando de explicar a variabilidade existente no dialeto inerente

a todo o sistema linguístico. A autora aborda a formação do dialeto barranquenho; situação geográfica e história

de Barrancos; emigrações para Espanha; isolamento; línguas faladas (português, barranquenho e espanhol),

influências linguísticas; descrição fonética, morfossintaxe, influências do castelhano, vocabulário, etc.

NAVAS SÁNCHEZ-ÉLEZ, María Victoria; GONÇALVES, Maria Filomena – Caracterização e problemas

atuais do barranquenho : contribuições para uma política de revitalização. Estudos de Linguística Galega [Em

linha]. Vol. 12 (2020), p. 179-199. [Consult. 08 mar. 2021]. Disponível em WWW:

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Resumo: «Neste artigo analisa-se a situação atual ‒ resultado do contacto multissecular entre o português e

o espanhol ‒ de uma variedade linguística mista falada numa vila portuguesa do Alentejo: o barranquenho. O

objetivo deste trabalho é propor uma revisão do estatuto e da tipologia até agora atribuídos a esta variedade –

dialeto, fala fronteiriça ou raiana – que, em virtude das suas características, deveria ser tratada como uma língua

de contacto, minoritária, ameaçada e em perigo de extinção».

Com este estudo, os autores pretendem contribuir para o reconhecimento do barranquenho como língua, e,

ao mesmo tempo, chamar a atenção para a necessidade de uma política e planificação linguísticas que permitam

preservá-la, evitando o seu desaparecimento.

NAVAS SÁNCHEZ-ÉLEZ, María Victoria; GONÇALVES, Maria Filomena ; BARATA, Filipe Themudo – Notícia

sobre o barranquenho, língua ameaçada : processos de formalização e preservação. Estudis Romànics [Em

linha]. Barcelona. Vol. 43, (2021), p. 341-351. [Consult. 08 mar. 2021]. Disponível em WWW:

https://catalogobib.parlamento.pt:82/images/winlibimg.aspx?skey=&doc=133578&img=20175&save=true>

ISSN 0211-8572.

Resumo: «O barranquenho, língua híbrida sem tradição escrita, falada desde há vários séculos, atualmente

por menos de 2000 pessoas, está em vias de desaparecimento devido à pressão demográfica e ao

envelhecimento da população, à influência do português, à padronização inerente à escolarização, ao maior

contacto das pessoas com o mundo exterior, à influência dos meios de comunicação e à consequente

homogeneização/uniformização que os processos de globalização implicam.»

De acordo com os autores, Barrancos possui um património linguístico inestimável, fruto de uma vivência

histórica única, que corre o risco de desaparecer, pelo que se torna urgente preservar esta língua que tem um

«evidente interesse regional, nacional, peninsular e internacional pois, não obstante dizer respeito aos

barranquenhos, não deixa de ser um património de todos os portugueses e, sem exagero, de todos os

peninsulares e europeus.»

VASCONCELOS, José Leite de – Filologia barranquenha: apontamentos para o seu estudo. Lisboa :

Imprensa Nacional, 1955. Cota: 10/55