O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

Gráfico 32 – Capacidade/necessidade de financiamento: sector público e sector privado, 1999 a 2020

(milhões de euros em média móvel a 4 trimestres)

Fontes: INE e cálculos da UTAO. | Nota: sendo os valores no gráfico médias móveis de quatro trimestres, a capacidade de financia-mento da economia como um todo ao longo de 2019 é obtida multiplicando por quatro a observação no gráfico referente a de-zembro de 2019.

Gráfico 33 – Capacidade/necessidade de financiamento: decomposição do sector privado, 1999 a

2020 (milhões de euros em média móvel a 4 trimestres)

Fontes: INE e cálculos da UTAO.

199. A explicação principal para a evolução da Posição de Investimento Internacional (PII) de um país

está nos fluxos acumulados ao longo dos anos da capacidade/necessidade de financiamento, e esta

variável é aferida pela soma da balança corrente com a de capital. Por definição estatística, o stock da PII encontra-se desagregado de diversas formas: por categoria funcional, por tipo de instrumento, por sector institucional ou por moeda de denominação. Para cada categoria funcional, instrumento, sector ou moeda, o saldo é obtido pela diferença entre ativos e passivos. Quanto aos instrumentos, estes podem ser desagregados entre instrumentos de capital e instrumentos de dívida. Os instrumentos de capital incluem, por exemplo, os títulos representativos da propriedade de empresas (ações), enquanto os instrumentos de dívida registam os empréstimos entre o sector financeiro, os títulos de obrigações emitidos pelas empresas e as obrigações soberanas. Com efeito, a dívida externa bruta da economia portuguesa corresponde aos instrumentos de dívida e é obtida pela soma de passivos incluídos nas seguintes três categorias funcionais: investimento direto, investimento de carteira e outro investimento. Deste modo, a dívida externa líquida reflete o saldo entre ativos e passivos dos instrumentos de dívida que se encontram dentro destas três categorias funcionais.

200. O peso da dívida externa líquida dentro da PII é elevado no caso da economia portuguesa, pelo

que o financiamento externo de Portugal é obtido maioritariamente através de instrumentos de dívida. A composição da PII entre instrumentos pode ser alterada ao longo de cada período pelas transações entre detentores destes instrumentos. No limite, pode ocorrer uma alteração na composição da PII através de um aumento (uma descida) dos instrumentos de dívida por contrapartida da diminuição (subida) dos instrumentos de capital, mesmo nos períodos em que o fluxo de capacidade/necessidade de financiamento é próximo de zero.

201. No caso de um país que recorre a financiamento externo, os instrumentos de capital são

considerados mais benéficos do que os instrumentos de dívida, visto que são pró-cíclicos com a

-6 000

-5 000

-4 000

-3 000

-2 000

-1 000

0

1 000

2 000

3 000

4 000

dez-

1999

dez-

2000

dez-

2001

dez-

2002

dez-

2003

dez-

2004

dez-

2005

dez-

2006

dez-

2007

dez-

2008

dez-

2009

dez-

2010

dez-

2011

dez-

2012

dez-

2013

dez-

2014

dez-

2015

dez-

2016

dez-

2017

dez-

2018

dez-

2019

dez-

2020

Sector Privado Administrações Públicas Total

-4 000

-3 000

-2 000

-1 000

0

1 000

2 000

3 000

4 000

dez-

1999

dez-

2000

dez-

2001

dez-

2002

dez-

2003

dez-

2004

dez-

2005

dez-

2006

dez-

2007

dez-

2008

dez-

2009

dez-

2010

dez-

2011

dez-

2012

dez-

2013

dez-

2014

dez-

2015

dez-

2016

dez-

2017

dez-

2018

dez-

2019

dez-

2020

Sociedades Financeiras Famílias Sociedades não Financeiras

II SÉRIE-A — NÚMERO 152 _____________________________________________________________________________________________________

226