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25 DE OUTUBRO DE 2022

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Prova disso, é o aumento dos preços por parte dos operadores de eletricidade e gás natural que tem tido

repercussões ao nível do mercado retalhista, à medida que os contratos com os clientes vão sendo renovados.

Resumidamente, os preços cobrados aos consumidores finais por serviços públicos essenciais (eletricidade e

gás) e pelos combustíveis líquidos têm aumentado exponencialmente, induzindo um aumento da inflação.

Em Portugal, o anunciado aumento pela Galp e pela EDP em agosto deste ano irá ter repercussões não só

orçamento dos portugueses mas também um consequente efeito em toda a indústria e comércio, com reflexo

em todos os setores. Daqui resultará a continuidade do cenário de subida de preços, tanto nos produtos, como

nos serviços.

O mecanismo ibérico, apesar de tender a atenuar a subida dos preços no consumo final, e de dar assim

coma possibilidade de se passar do mercado livre para o mercado regulado de energia, não os anula na parte

em que esses custos terão de ser pagos pelos consumidores, o que já ficou refletido nas faturas de

consumidores não particulares, que tinham contrato no mercado livre, com subidas acimas dos 50%.

Sendo que esta anunciada subida vai abranger a generalidade dos portugueses, com uma tendência de

agravamento face a problemática da seca e com previsível corte de gás russo na Europa até final do ano.

Em Portugal, o gás russo representou, em 2021, menos de 10% do total importado, tratando-se de um caso

pontual de importação, que é assegurado em cerca de 50% através de contratos de longo prazo em regime de

take or pay com a Nigéria, o que permitiu a Portugal ter preços de energia mais baixos do que os preços

praticados nos mercados grossistas europeus, registando-se ainda assim um acréscimo de 6,5% na tarifa

transitória de venda a clientes finais, para os fornecimentos em baixa pressão com consumo anual inferior a 10

000 m3 (consumidores residenciais e pequenos negócios), para o ano gás 2021-22, em relação aos preços

atuais.

Em Portugal, o anunciado aumento pela Galp e pela EDP em agosto deste ano irá ter repercussões não só

orçamento dos portugueses, mas também um consequente efeito em toda a indústria e comércio, com reflexo

em todos os setores. Daqui resultará a continuidade do cenário de subida de preços, tanto nos produtos, como

nos serviços.

O mecanismo ibérico se por lado tende a atenuar a subida dos preços no consumo final, assim coma

possibilidade de se passar do mercado livre para o mercado regulado de energia, não os anula, em que parte

desses custos terão de ser pagos pelos consumidores, o que já ficou refletido nas faturas de consumidores não

particulares, que tinham contrato no mercado livre, com subidas a fatura acima dos 50%.

Sendo que esta anunciada subida vai abranger a generalidade dos portugueses, com uma tendência de

agravamento face a problemática da seca e com previsível corte de gás russo na Europa até final do ano.

Entretanto, na reunião extraordinária de Ministros da Energia da União Europeia que decorreu em setembro

deste ano, a União Europeia definiu medidas excecionais com o foco de uma resposta coordenada de curto

prazo ao nível da regulação dos mercados de energia e do gás, para mitigar os efeitos da escalada de preços

no setor energético.

Ao mesmo tempo, perspetivando a diminuição da dependência do gás natural russo, têm surgido novos

gasodutos, como são o caso de dois novos gasodutos:

● Gasoduto que liga a Noruega à Dinamarca no mar Báltico, que permite à Polónia afastar-se da

dependência energética da Rússia, tendo uma capacidade anual de 10 mil milhões de metros cúbicos de gás;

● Gasoduto que liga a Grécia à Bulgária, que permite a distribuição de gás natural proveniente do mar

Cáspio aos países da Europa Oriental, tendo uma capacidade anual de 3 a 5 mil milhões de metros cúbicos de

gás, sendo que se liga ao gasoduto transadriático, que liga Itália a países produtores da Ásia Central.

Sendo que se tem aventado a concretização do projeto de interligação entre a Península Ibérica e França,

com um custo estimado de 244 milhões de euros, com uma planificação de construção em 30 meses,

considerado a possibilidade de incluir o transporte de hidrogénio verde.

Contudo este projeto, após a reunião ocorrida neste mês de outubro, entre o Presidente francês e os

Primeiros-Ministros português e espanhol, será pressupostamente substituído por outro projeto que se vai

designar «Corredor de Energia Verde», que vai unir a Península Ibérica a França e daí ao mercado energético

europeu.

Este gasoduto vai instalar-se entre Barcelona e Marselha, com a designação de BarMar, com o objetivo de