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II SÉRIE-A — NÚMERO 109

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10 – A organização e o funcionamento do conselho consultivo são regulamentados por portaria do

membro do Governo responsável pela área das finanças.

Artigo 153.º-F

Recursos financeiros do Fundo de Resolução

1 – O Fundo dispõe dos seguintes recursos:

a) As receitas provenientes da contribuição sobre o setor bancário;

b) Contribuições iniciais das instituições participantes;

c) Contribuições periódicas das instituições participantes;

d) Importâncias provenientes de empréstimos;

e) Rendimentos da aplicação de recursos;

f) Liberalidades;

g) Quaisquer outras receitas, rendimentos ou valores que provenham da sua atividade ou que por lei ou

contrato lhe sejam atribuídos, incluindo os montantes recebidos da instituição de crédito objeto de resolução

ou da instituição de transição.

2 – Os recursos financeiros do Fundo devem ter como nível mínimo o montante correspondente a 1% do

valor resultante da soma do montante dos depósitos garantidos pelo Fundo, dentro do limite previsto no artigo

166.º, de todas as instituições de crédito autorizadas em Portugal.

3 – Se, depois de ser atingido o nível mínimo previsto no número anterior, os recursos financeiros do

Fundo se tornarem inferiores a dois terços desse nível mínimo, o Banco de Portugal fixa o montante das

contribuições periódicas de forma a atingir o referido nível mínimo num prazo de seis anos.

4 – O Fundo pode contrair empréstimos ou outras formas de apoio junto das instituições participantes, das

instituições financeiras ou de terceiros caso as contribuições cobradas nos termos do disposto no artigo

seguinte e no artigo 153.º-H não sejam suficientes para cumprimento das suas obrigações e para cobertura

das perdas, dos custos ou de outras despesas decorrentes da utilização dos mecanismos de financiamento e

as contribuições previstas no artigo 153.º-I não estejam imediatamente acessíveis ou não sejam suficientes.

5 – Os empréstimos previstos na alínea d) do n.º 1 não podem ser concedidos pelo Banco de Portugal

6 – O Fundo pode contrair empréstimos junto dos demais mecanismos de financiamento de resolução da

União Europeia caso:

a) Os recursos provenientes das contribuições iniciais e periódicas das instituições participantes não sejam

suficientes para cumprimento das suas obrigações e para cobertura das perdas, dos custos ou de outras

despesas decorrentes da utilização do Fundo;

b) As contribuições especiais previstas no artigo 153.º-I não estejam imediatamente acessíveis; e

7 – Os meios de financiamento previstos no n.º 5 não estejam imediatamente acessíveis em condições

razoáveis.

8 – O Fundo pode igualmente conceder empréstimos a outros mecanismos de financiamento de resolução

da União Europeia a pedido destes e nas circunstâncias especificadas no número anterior, devendo a decisão

de concessão do empréstimo requerido ser tomada com urgência.

9 – O Fundo, sempre que requeira um empréstimo e sempre que decida conceder um empréstimo, acorda

a taxa de juro, o prazo de reembolso e as restantes condições do mesmo com os demais mecanismos de

financiamento de resolução envolvidos.

10 – Sempre que o Fundo conceda um empréstimo a um mecanismo de financiamento de resolução de

outro Estado-Membro da União Europeia e outros mecanismos de financiamento de resolução na União

Europeia decidam também participar, os empréstimos devem ter o mesmo prazo de reembolso, taxa de juro e

demais condições, sendo o montante emprestado por cada mecanismo participante proporcional ao montante

dos depósitos garantidos pelo sistema de garantia de depósitos oficialmente reconhecido nesse Estado-

Membro da União Europeia, dentro de um limite equivalente ao previsto no artigo 166.º, no que respeita ao