O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

16 DE OUTUBRO DE 2024

47

1 – Assuma o porto seco da Guarda como um investimento prioritário e fundamental para o desenvolvimento

do interior do País;

2 – Aloque os meios financeiros, públicos e privados, já anteriormente planeados e aprovados;

3 – Assegure que a gestão do porto seco da Guarda é feita eficazmente, dando conta através da

apresentação anual à Assembleia da República de um relatório de gestão.

Palácio de São Bento, 16 de outubro de 2024.

Os Deputados do CH: André Ventura — António Pinto Pereira — Armando Grave — Bernardo Pessanha —

Bruno Nunes — Carlos Barbosa — Cristina Rodrigues — Daniel Teixeira — Diogo Pacheco de Amorim — Diva

Ribeiro — Eduardo Teixeira — Eliseu Neves — Felicidade Vital — Filipe Melo — Francisco Gomes — Gabriel

Mithá Ribeiro — Henrique Rocha de Freitas — João Paulo Graça — João Ribeiro — João Tilly — Jorge Galveias

— José Barreira Soares — José Carvalho — José Dias Fernandes — Luís Paulo Fernandes — Luísa Areosa —

Madalena Cordeiro — Manuel Magno — Manuela Tender — Marcus Santos — Maria José Aguiar — Marta

Martins da Silva — Miguel Arruda — Nuno Gabriel — Nuno Simões de Melo — Patrícia Carvalho — Pedro

Correia — Pedro dos Santos Frazão — Pedro Pessanha — Pedro Pinto — Raul Melo — Ricardo Dias Pinto —

Rita Matias — Rodrigo Alves Taxa — Rui Afonso — Rui Cristina — Rui Paulo Sousa — Sandra Ribeiro — Sónia

Monteiro — Vanessa Barata.

———

PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 400/XVI/1.ª

CLASSIFICAÇÃO DA OBRA DE ADRIANO CORREIA DE OLIVEIRA COMO DE INTERESSE NACIONAL

Exposição de motivos

Adriano Correia de Oliveira nasceu em 1942 no Porto e mudou-se com os pais para Avintes, terra que se

tornou sua e a que manteve uma profunda ligação. Desde muito cedo que a música teve um papel importante

na sua vida. Em Avintes criou, em conjunto com outros jovens, a União Académica de Avintes. Em Coimbra,

onde frequentou o curso de Direito, tornou-se o primeiro tenor no Orfeão Académico de Coimbra, membro do

CITAC e atleta da Associação Académica de Coimbra.

Aderiu ao Partido Comunista Português em 1960 e manteve-se como militante até ao fim da sua vida. Viveu

na ditadura e a ela resistiu como se pode testemunhar pela sua vida e obra, participando em várias ações de

luta e acompanhando os movimentos revolucionários que combateram o fascismo.

A sua obra gravada contém 19 singles e 8 álbuns, tendo sido editados postumamente mais 2 álbuns. Divulgou

um conjunto alargado de poetas portugueses e galegos: Manuel Alegre, Manuel da Fonseca, António Gedeão,

Urbano Tavares Rodrigues, António Aleixo, Rosalia de Castro e Curros Henriquez, entre outros.

Em 1961 lançou o seu primeiro EP, Noite de Coimbra, acompanhado pelas guitarras de António Portugal e

Eduardo Melo e pelas violas de Durval Moreirinhas e Jorge Moutinho. Em 1962 lançou a Balada do Estudante.

Fados de Coimbra foi lançado em 1963. Trova do Vento que Passa, que incluía uma interpretaçãodo poema de

Manuel Alegre com o mesmo nome, foi lançado em 1963 e é acompanhado por António Portugal e Rui Pato. O

álbum Adriano Correia de Oliveira foi gravado em 1967. Em 1968, editou Lira e Menina dos Olhos Tristes, que

continha Canção com Lágrimas.

Em 1969 foi editado o álbum O Canto e as Armas, constituído novamente com um conjunto de poemas de

Manuel Alegre e que recebeu o prémio Pozal Domingues. Em 1970 lançou Cantaremos e em 1971 Gente d’aqui

e de agora, com direção musical de José Calvário e composição de José Niza. No mesmo ano lançou o EP

Cantar de Emigração. Em 1973 lançou Fados de Coimbra.

Em 1975 gravou o disco Que nunca mais, que inclui a canção Tejo que levas as águas eque ganhou o título