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9 DE JUNHO DE 1995

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Assim, mais clara e efectivamente se puderam desenrolar as negociações que hoje se traduzem em vertentes, tais como:

Diversificação de produtos — mais qualidade, mais tecnologia, mais valor acrescentado, melhores preços;

Internacionalização — contando para isso com os parceiros internacionais e estruturas já existentes, tais como Unitex, Target Marget, etc.

Complemento de gama de produtos — produtos a comercializar em Portugal, sempre importados, produzidos por um dos parceiros (lambswool, shotíand, lã/seda, etc);

Melhores condições de aquisição de matérias-primas;

Intercâmbio de know-how— formação a dar a técnicos e trabalhadores, pelo IWS, quer em empresas em Inglaterra, bem como vinda de técnicos de ambas as partes à Têxtil Lopes da Costa. .

Conduzirão certamente todas estas vertentes para o relançamento da empresa, a qual tem no mercado um nome de muito reconhecido mérito, o que, aliás, é do .domínio público, no meio do sector em que está inserida.

Usou então da palavra o Sr. David Erridge para acrescentar que «para conseguir tais objectivos são, no entanto, necessárias medidas, algumas das quais já começaram a ser tomadas, de molde a tornar mais eficazes e plausíveis as vertentes atrás expostas».

Salientou:

1 — Medidas internas:

1.1 —Racionalização e optimização de custos.

1.2 — Formação a todos os níveis hierárquicos, adequada aos padrões actuais da indústria internacional.

1.3 — Certificação de qualidade. 

1.4 — Investimentos, sobretudo no campo de algumas alterações ou adaptações de equipamento existente.

2 — Medidas externas:

2.1 -— Negociação das dívidas, quer de montantes quer de prazos de pagamento, mostrando particular preocupação com a situação do IVA.

2.2 — Recomposição do quadro accionista a explicitar mais adiante.

2.3 — Oficialização da entrada de parceiros internacionais.

Foi de seguida dada a palavra ao engenheiro Luís Mimoso, que referiu ter ainda a Têxtil Lopes da Costa potencialidades e aspectos relevantes e dignos de nota.

Potencialidades:

Estrutura humana competente e conhecedora do processo;

Equipamento ainda parcialmente actualizado e instalações adequadas (aspecto esse corroborado pelos Srs. Trevor e Bryan);

Projecto mini-hídrico aprovado;

Conhecimento do mercado nacional;

Imagem de marca.

Aspectos relevantes:

A compreensão da aflitiva situação actual por parte da estrutura humana — salientou a auto-suspensão, ao abrigo do Decreto-Lei n.° 177/86, de cerca de 25 % dos efectivos;

Trabalho actual em três dias por semana —dois turnos;

Estrutura de emprego fundamental para o concelho, sem outras alternativas de emprego;

Interesse claramente manifestado por grupos ou pessoas estrangeiros; r Preocupação de índole social sempre presente no espírito e prática traduzida, por exemplo, na existência de refeitório — cozinha—, posto médico e enfermagem com médico diário.

De novo no uso da palavra, clarificou então o Sr. David Erridge o aspecto accionista:

Confrontou-se esta administração com a situação de total impossibilidade de suporte económico por parte do accionista maioritário — COMUNDO;

Face a tal situação, disponibilizou o Sr. Rocha a cedência dessas acções, por exemplo, a este grupo de pessoas que se encontram à volta desta mesa;

Foi essa sugestão aceite, no pressuposto de que se consigam condições e suportes para o tão desejado e necessário relançamento da Têxtil Lopes da Costa;

Por último, deu ênfase ao facto de os estrangeiros estarem efectivamente dispostos a colaborar e participar desde que se consigam efectivar as negociações das dívidas, pois que se não se conseguirem prazos e reduções dos montantes em jogo a Têxtil Lopes da Costa não terá vida.

Em conclusão unânime — acções imediatas:

Reunião com o director distrital das Finanças; Pedido de audiência ao Sr. Secretario de Estado da Indústria;

Fazer exposição conjunta com a Câmara a enviar a todas as entidades que possam ajudar ao rasgar de novos caminhos.

Requerimento n.º 877/VI (4.B)-AC

de 24 de Maio de 1995

Assunto: Candidatura da TAGUS (Associação para o Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Interior) ao Programa LEADER n.

Apresentado por: Deputado Luís Peixoto (PCP).

Foi com surpresa que a TAGUS se viu excluída do Programa LEADER n, uma vez que tinha sido convocada para a credenciação, como uma das entidades locais que iria responsabilizar-se pela preparação do plano de acção de local e gerir a subvenção local LEADER D.

Com efeito, notificada em 28 de Abril de 1995 através de fax, pela Comissão Nacional de Gestão Leader (onde se solicitava inclusive, com urgência, o envio dos bilhetes de identidade de dois responsáveis pela assinatura do protocolo), informada, por ofício da Direcção Regional de Agricultura do Ribatejo e Oeste de 28 de Abril de 1995, ter sido seleccionada a sua candidatura, no dia 4 de Maio, dia em que se iria verificar a credenciação, foi com surpresa que se vtú excluída de tal processo sem explicação.

Porque tal facto é lesivo dos interesses das populações representadas pela TAGUS, porque ele põe em causa a confiança dos cidadãos e das instituições nos actos da Admi-