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20 DE JANEIRO DE 1996

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preliminar e a uma primeira abordagem sistematizada do impacte das obras da estação Baixa/Chiado e respectiva área de ligação, nas edificações da zona de influência daqueles, a saber:

Largo da Academia das Belas-Artes (vulgo Largo da

Biblioteca Pública); Rua Ivens; Rua Capelo;

Calçada de São Francisco; Rua Garrett; Calçada do Sacramento; Rua Nova do Almada;

envolvendo cerca de 30 edifícios.

2 — Organização do relatório

2.1 — Geologia. — Caracterização dos solos do maciço da colina do Chiado, constituídos essencialmente por areolas da Estefânia e argilas dos Prazeres, com algumas bancadas de arenitos e aterros superficiais de 3 m a 4 m.

O nível freático encontra-se a cerca de 15 m acima das escavações.

É igualmente importante a localização e a geometria dos túneis relativamente à superfície e às edificações e suas caves.

2.2 — Dimensões e faseamentos das escavações.

2.3 — Instrumentação.

2.4 — Assentamentos.

2.5 — Caracterização dos edifícios:

2.5.1 — Área abrangida;

2.5.2 — Informação disponível:

Vistorias; Visitas;

Desenhos de intervenções anteriores; Gabinete de Recuperação do Chiado;

2.5.3 — Tipos de construção:

Pombalina — alvenarias resistentes com estruturas em «gaiola»;

Outras — igualmente antigas, de alvenarias resistentes;

Betão armado;

Mistas — betão armado e alvenarias.

Ill — Anomalias registadas

1 — Antigas

Caracterizadas essencialmente por deformações.de pavimentos e paredes interiores, provocadas por alterações estruturais introduzidas ao longo dos anos, associadas a fendas antigas, à acção de águas da chuva nas estruturas em «gaiola» e à construção de caves. Alguns dos edifícios apresentam-se degradados e em mau estado de conservação. O edifício da Rádio Renascença sofre adicionalmente, desde há dois anos, a influência de uma escavação contígua de grandes dimensões!

2 — Recentes

Anomalias em edifícios antigos, com desenvolvimento de novas fendas, quer em alvenarias resistentes quer em paredes de «tabique» e outros tipos de divisória. Também se registam anomalias em revestimentos de paredes, pavimentos e tectos, aros de portas e janelas. Aparecem igual-

mente fendilhações em edifícios de betão armado, embora com níveis de desenvolvimento mais reduzidos.

3 — Acções a desenvolver É necessário tomar as seguintes medidas:

De prevenção, consistindo na realização prévia de obras de reforço das estruturas deficientes já identificadas;

De actuação, durante a realização das obras do ML, resolvendo as situações desconfortáveis que ocorrerem;

No final das obras do ML, para assegurar as condições de segurança e de acabamento dos edifícios afectados.

IV — Níveis de risco e de Intervenção

No relatório anexo, são quatro os níveis de risco em que se encontram agrupadas as edificações circunvizinhas às obras, conforme se pode observar no respectivo desenho anexo, a saber:

Com graves anomalias — edifício do n.° 10 da Calçada de São Francisco, a exigir intervenção imediata;

De maior risco — cinco edifícios:

Rádio Renascença; 5.° Bairro Fiscal; SOPAL; O Dezassete; Pompadour;

De menor risco — cinco edifícios, justificando-se, no entanto, intervenções imediatas de correcção nos dois seguintes:

Hospital da Fidelidade; Grémio Literário;

cujas intervenções já tiveram lugar à presente data; Pequena fendilhação — seis edifícios.

V — Conclusões Ponto da situação

É primeiramente de referir que os trabalhos de escavação e construção das naves da estação estão a decorrer de forma satisfatória, de acordo com o projecto de execução, isto é, a execução do revestimento primário e o seu comportamento estão de acordo com o previsto no projecto.

Até à presente data têm sido efectuados o levantamento e o registo de todas as anomalias e realizadas pequenas obras de reparação em vários edifícios.

De uma análise mais detalhada da situação resultou a necessidade de proceder ao reforço provisório das estruturas dos seguintes edifícios:

Grémio Literário;

Edifício do n.° 10 da Calçada de São Francisco; Rádio Renascença.

Do primeiro já foi executado o respectivo reforço, estando em curso a execução das obras nos dois últimos edifícios, de modo a garantir a segurança das pessoas e dos edifícios, sem afectar significativamente a continuidade da sua utilização.